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Frases do Livro “O Menino do Pijama Listrado”

Das obras que abordam o nazismo, “O Menino do Pijama Listrado”, livro de John Boyne, é uma das mais conhecidas.

Não há o que falar sobre esse regime desgraçado, apenas sentir profundamente pela humanidade.

Na história que envolve duas crianças, uma de cada lado da situação, vemos aquela pureza infantil e sentimos todo asco e repulsa no momento que os soldados estão em cena. O livro é belo e triste. Recentemente acabei de ler e resolvi separar alguns trechos e frases.

Sem mais delongas…


Temos que procurar fazer o melhor de uma situação ruim.Elsa (Mãe do Bruno).


Às vezes há coisas na vida que temos de fazer e não temos escolha a respeito delas. – Ralf (Pai do Bruno).


A guerra não é um assunto digno de conversa. Temo que em breve passaremos tempo demais conversando sobre a guerra.Elsa (Mãe do Bruno).


Todos no campo usavam as mesmas roupas, aqueles pijamas com os bonés de pano também listrados; e todos que passavam pela sua casa (exceção feita à mãe, Gretel e a ele próprio) vestiam uniformes de variadas qualidades e graus de condecoração e quepes e capacetes com grandes braçadeiras vermelhas e negras e traziam aramas e estavam sempre com o semblante terrivelmente severo, como se tudo aquilo fosse muito importante e ninguém pudesse pensar diferente.
Qual era a diferença, exatamente?, ele se perguntou. E quem decidia quem usava os pijamas e quem usava os uniformes?


“É tão injusto”, disse Bruno. “Não entendo por que tenho que ficar encalhado do lado de cá da cerca, onde não há ninguém para conversar nem para brincar, e você fica com suas dúzias de amigos e provavelmente brinca durante horas e horas todo o dia. Terei que conversar com meu pai a respeito disso.”


O Fúria e Eva ficaram lá por quase duas horas, e nem Bruno nem Gretel foram chamados escada a baixo para se despedir deles. Bruno observou-os indo embora da janela do quarto e reparou que, quando chegaram perto do carro, que o impressionou porque tinha um motorista, o Fúria não abriu a porta para sua acompanhante; em vez disso, entrou e começou a ler um jornal, enquanto ela se despedia uma última vez da mãe, agradecendo-lhe o delicioso jantar.
Que homem horrível, pensou Bruno.


Bruno franziu o cenho. Pensou a respeito de todas aquelas pessoas de pijama listrado e imaginou o que estaria acontecendo em Haja-Vista e, o que quer que fosse, devia ser uma má ideia, uma vez que fazia as pessoas ficarem com um aspecto tão debilitado.


Na verdade, para onde quer que ele olhasse, só via dois tipos de gente: se não eram os soldados felizes, sorridentes e gritalhões nos seus uniformes, então eram as pessoas infelizes e choronas de pijama listrado, a maioria das quais parecia estar olhando para o nada, como se estivesse de fato adormecidas.


“Você é o meu melhor amigo, Shmuel”, disse ele. “Meu melhor amigo para a vida toda.”


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