Quando jovem, ao assistir Batman, me perguntava se Bruce vivia ou morria naquele final.
Hoje, adulto, resolvo reassistir o filme.
Bruce Wayne é um cara marcado pela vida.
Se fantasia de morcego.
Houveram e haverão mil e um filmes dele.
É só uma ficção.
Não muda em nada minha vida.
Eu sei. Eu sei de tudo isso, irmão.
Mas, durante tantos dias difíceis e notícias catastróficas, é bom se desligar e imaginar que, na ficção, o cara destruído tenha se libertado no final.
É bom imaginar que algo deu certo para o morcego. Que ele realmente estava naquela mesa com a Selina, agora com nome limpo, que o Alfred o viu lá e que cada um seguiu sem toda aquela carga angustiante.
A vida é bem assim mesmo.
Um dia nascemos, achamos que tudo é fácil, temos algumas crises, começamos crescer e ver que tudo é difícil. No meio do caminho, mais dissabores que sabores, mais perdas que ganhos.
Chega uma hora que é inevitável perder pessoas. Então não há o que se fazer. Só seguir. Assim como fez Bruce, Selina e Alfred.
Assim como eu e você fazemos diariamente.
Não deixe de conferir.
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