Não. Você não leu errado. Não estou falando do livro, mas sim do filme.
Eu sei que o brasileiro não tem muito o hábito da leitura. Aliás, se você não tem, comece aos poucos, não importa o que você vai ler, revista, quadrinho, notícias, livros… comece, só comece.
Pois bem. Se você leu o livro do Pequeno Príncipe, assistir o filme é fundamental, mas se você não leu e não pretende ler, assistir o filme é fundamental.
Mas é preciso entender o que o longa quer passar.
Sabe?
Não é só sentar lá e vegetar. É preciso prestar atenção.
Entender que existe muita coisa além de metas e dinheiro. Que além do colégio chique e das roupas de luxo, existem amizades e amores.
Em tempos de crise, tendemos olhar para dentro e fazer uma auto-análise, em tempos de bonança, o inverso ocorre.
Enquanto não se tem nada, humildade é a palavra. Depois que galga alguns degraus, intragável fica. Briga com amigos, humilha familiares, sem saber que o essencial é invisível aos olhos.
Vai lá. Assista. Ganhe algumas horas, sim, assistir esse filme não é perder algumas horinhas, mas sim ganhar.
Vai lá. Vai lá.
Não esqueça que as estrelas de nada valeriam se não estivessem no céu. Que aquela rosa, devido ao tempo investido nela, se tornou insubstituível.
Não esqueça o óbvio.
Não esqueça que o amor é a reposta e que a amizade também. Não esqueça que no final, seu dinheiro de nada servirá.
Vai lá, meu filho, vai lá lembrar do óbvio.
Não deixe de conferir.
Você já assistiu Star Wars especial de Natal?
Você já assistiu Conversando com um serial killer: Ted Bundy?
Sigam-me os bons!