Giorgio Perlasca. Um italiano na Hungria em plena Segunda Guerra Mundial arrisca sua vida se passando por diplomata espanhol para salvar milhares de judeus.
A guerra acaba, ele regressa ao local onde reside, não conta os horrores e nem que salvou milhares de vidas.
Giorgio Perlasca só foi descoberto pois algumas mulheres que ele salvou não descansaram até encontrar o suposto diplomata espanhol. Sua história foi transformada em livro e hoje trago algumas passagens e frases marcantes do mesmo.
Então, sem delongas…
Dizem que a ocasião faz o ladrão. Comigo aconteceu o contrário. – Giorgio Perlasca.
Dom Quixote havia combatido corajosamente contra os moinhos de vento, mas sem conseguir derrotá-os. Seria ele tão diferente? Lutava contra monstros grande demais, que brincavam com ele, que tripudiavam sobre ele e poderiam matá-lo a qualquer momento.
A memória tem um senso de humor todo seu. – Giorgio Perlasca.
Tinha ido combater na Espanha porque estava convencido de que aquela era uma guerra justa; mas já tinha visto tantas coisas horríveis desde que esta guerra começara que parecia não haver mais nenhum limite para crueldade e o horror, porque cada dia superava o anterior.
Todo dia vejo pessoas sendo mortas e não posso suportar. Tenho a possibilidade de fazer algo e quero pelo menos tentar. De resto, eu também, um dia, vou ter de acertar contas com minha consciência… como todo mundo. – Giorgio Perlasca.
Vá logo, vamos deixar as gentilezas para outra ocasião. Quando esta guerra terminar, ninguém vai querer lembrar o que aconteceu. Todos vão querer esquecer e voltar à vida de sempre. – Tarpataki.
Não tenho um centavo, não tenho nem mesmo camisas para vender, estou com fome… mas estou vivo! – Giorgio Perlasca.
Deixo pro final duas respostas de Perlasca, que também foram publicadas nesse mesmo livro.
Quando questionado se havia feito o que fez por ser critão, Perlasca respondeu – “Não, eu fiz isso porque sou um homem! – entendendo com isso que alguns valores são patrimônio comum, de todos, independentemente da religião de cada um.
A quem lhe perguntava por que tinha feito aquilo, quando poderia ter ido tranquilamente para a Suíça e, lá, esperado o fim da guerra, respondia com desarmante simplicidade: – Mas o que o senhor teria feito em meu lugar, vendo pessoas inocentes sendo massacradas sem motivo?
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