Tempestade elétrica
Querida, não chore…
(Electrical Storm, U2, 2002)
“Tempestade” possui a alquimia do “Cult” com o fracasso, mas não se deve deixar de lado sua qualidade em provocar a inteligência atenta, indo com prelúdios, em até que ponto ambição humana, venha a se transformar em uma capacidade de distorção, de uma patogênese, em eleger uma argumentação de construção de paradoxos das amizades, crescida, por lados opostos, transformando a bandidagem, no símbolo de luta contra o medo, de não ter um amanhã perante um capitalismo selvagem.
Possuindo o confronto entre Morgan Freeman (1937) e Christian Slater (1969), pelos quais ambos os atores, tinham a experiência da relação distópica “bandido – mocinho” por terem trabalhado em 1991 em Robin Hood, encarnando “mito saxônico”, elevando um caminho de lutas sociais, que estejam alvejadas através de tragédias pessoais, mas que também sejam geoeconômicas, pois da “terra”, se faz um comprometimento de alimentação filosófica, com um retoque de pronunciar, uma letargia de fugir da cidade, que está alagada, mas que mentalmente tem uma epitelial carência de unir todos dentro de um mesmo patamar de sociabilidades.
Além do interesse cinematográfico, em suas jactâncias, está inserida a “ideia”, do “Capitalismo de Destruição”, elevando esse conceito enraizado por Naomi Klein (1970), que extenua que diante da “Revolução Técnica”, a humanidade não conseguiu lidar com a fúria da “mãe natureza”, e que seus efeitos estão diretamente engatilhados na falta de suavidade em se promover um planejamento urbano que esteja adequado, para todas as necessidades humanas.
A cidade, como um fator de arquitetar vieses, para os tormentos, a uma tomada de consciência, faz uma educação ao qual estejam todos dentro da abjuração de responsabilidades, tanto civil como subjetivista, sugando um néctar de respeito pela “limitação”, que homem insiste em não respeitar.
As inundações que são o pano de fundo para um assalto de “carro forte”, é um protagonismo, a uma divisão, entre o trabalho e a incompetência, na promoção do pacto-social, que faça uma perspectiva amistosa, a evitar uma queda, do “comunismo”, do que para alavancar atitudes, de um valor emergencial, no olhar diferenciado acerca do papel do espaço, na elaboração do equilíbrio entre intimidade e a coletividade.
Ratzel (1844 – 1904), como pensador da moderna “geografia”, classificou o “local”, como uma extensão dos comportamentos adereçados ao domínio da inteligência que faça com que a presença do pensamento seja movente, mas também com uma projeção do amor, em demarcar a existência perante o universo “artificial (prédios, casas, ruas, habitações diferentes naipes, e natural” (rios, afluentes, montanhas, planícies).
Jeans Brunhes (1869 – 1930), cunhou o “aglomerado humano”, como fator, de trocas tanto comerciais, a explanação política, ao qual a humanidade precisa do “aprendizado” em como se alocar, a caminhos tortuosos, no sublime sorrateiro teórico, de fazer o prático, da concepção de uma geografia como um conhecimento que “oriente” não sendo somente um “dormente” burocrático, no caminho de planejamento intelectual acerca de como o “homem se move em seus vácuos, morais e imorais”, ligados aos seus desejos mais ocultos.
Dentro das linhas teóricas da “Escola de Budapeste”, a estória de “A Tempestade”, proclama diretrizes da arte, tanto como protagonista argumentativa em como se construir relacionamentos sólidos de confiança, e também de como perante as catástrofes, transcorre uma força de empatia, perante os mais necessitados.
Porém, é penoso, a admissão, que a cobiça faz uma sombra diante, a sistemática “zumbização”, com uma pitada de Slavoj Zizek (1949), e de Dino Buzzati (1906 – 1972).
“No primeiro caso do filósofo esloveno, os personagens consolidam um monstruoso aspecto de distanciamento do metafísico, desejando e protegendo o material, para ter uma dignidade exclamada tanto para a gloria do crime, como para a manutenção da lei”.
“No segundo plano de proeminente escritor italiano, está apresentando o “deserto”, onde o incerto está em não acreditar mais no sentido de uma razão, que se faça um hipotético caminho, em não fazer da solidão, um caminho para destruição ética, que seja orgânica, mas que também não possua cunhos, para uma massificação da espiritualidade enraizada, somente na satisfação do pessoal”.
Quanto à descrença, o prognóstico, de um linchamento de metodologias de acreditar na transformação cognitiva advinda o conhecimento dialético, o bando de Jim personagem de Freeman, possui um ex–professor, que se enraizou na criminalidade (frisado durante diálogos antevendo o assalto), devido ao desgaste emocional e o pouco valor dado perante uma singular cadência de hipocrisia, em se colocar os princípios “Iluministas”, salvacionistas de mudanças, psicológicas feitas pela “Escola”.
Uma “Escola”, que marginaliza, e faz surgir uma angular nostalgia de justiça que possua a equidade megera, gerando o vício, de um “cio”, alienista, de que a bandidagem é um sinal de resistência, perante um “Leviatã”, justificando o sonambulismo de projeções políticas, que possam não somente comandar os destinos de seus governados, mas sim que possua a consistência de fazer relacionamentos de trocas de informações, que estejam à margem do poder Estatal, ou seja, um Estado que possua a engenhosidade de olhar para suas cidades, e enxergar que não é somente nas grandes metrópoles, está extasiado o crime, tanto por sua gatunagem, ou por revolta, ou por ganância, (mas que gera a linha de montagem do surgimento a assaltantes), em determinados momentos está na leveza de considerar uma ideologia que deixa surda, uma “verdade”, distante da claridade do pensamento dialético.
Diante os “desastres naturais”, e a iminência de não ter um emprego, o “dinheiro”, transportado por Tom (Slater), destoa como um objeto a ser conquistado por todos, colocando um ponto de pressão, diante até que ponto a honestidade pode vir a se constituir como algo imutável combustíveis para uma descrença em torno de uma saúde mental, que não possa ser transmutada para um pragmatismo de maldade, sendo teatralizada na defesa de uma “atenção inóspita”, contendo a metodologia de combater as mais diversificadas neuroses.
“A primeira delas”, está na irrelevância em se controlar os “efeitos naturais”, demonstrando um minguado de controle humano, na fatoração de endurecimento da subjetividade em compreender que ela não pode realizar tudo, e que esse “tudo”, dentro de admoestação de Stephen Hawking (1942 – 2018), “faz do homem um introspecção de jacular uma natureza morta sem vontade de combater sua própria essência”.
“A segunda”, usando de sucesso do A-HÁ (1982) “Crying In The Rain” (1991), “o bem e o mal dançam durante o temporal, sendo a humanidade um conglomerado de palhaços, em ver como o abstratismo, pode vim a fazer do simbólico, o real, de um espiritual atormentado por suas próprias etiquetas, a uma racionalização, de não saber em determinados momentos o que seja o correto e o incorreto em seguir”.
“A Terceira situação”, esta dentro de um caminhar de relacionamentos interpessoais, nos momentos de mais perigo, as pessoas se unem, para a projeção de compactuar suas atividades, para garantir suas continuidades espirituais e morais, um bom exemplo é que tanto Slater como Freeman, culminam, se unindo, para sobreviverem à fúria das águas, bem como a combaterem o interesse nada modesto, de um xerife corrupto que se deixa envaidecer pelos milhões de dólares em jogo.
“Na película de Wolfgang Pertensen (1941), Dennis Quaid (1954) e Louis Gossett Jr (1936), Inimigo Meu (1985), são forçados a viverem em um mesmo planeta e colocarem suas diferenças “híbridos humanóides”, estando na consonância em arranjarem “meios” de tolerância para unirem suas energias em busca de garantir suas vidas, em um universo opressor, mas chegando no momento em que o maniqueísmo de posições da “bandidagem e lei”, já não possuem um estereótipo claro, diante das inúmeras dificuldades, em se conservar a sobriedade, quando já está havendo uma produção em escala industrial de insensatez.
O interesse por temores cinematográficos que submetem a desastres naturais produziu, por exemplo, obras primas como “Terremoto”(1974), e a partir dos anos 1990, ressaltou produções como “Twister”(1996), “Volcano” (1997), avançado cronologicamente para “Um Dia Depois de Amanhã” (2004), aos quais possuem simetrias, em relação de como a natureza provoca os sentimentos de uma vivência aos quais, a humanidade é colocada sobre as atitudes de utensílios filosóficos a posicionar em rever o seu papel no mundo, como uma ontologia de evocar o material, com o espiritual, mas que também, dentro dessa conjectura, o seu espiritual não venha com um princípio de “ser” detentor do seu destino, de uma forma única, em administrar caminhos para uma “práxis” de que o Estado é responsável pela prevenção de fenômenos, pelos quais os motores da cobiça são responsáveis, por transcorrer limitações de uma vivência, dentro de aspectos do tempo, em comiserar a pequenez de uma humanidade que em busca do lucro, degrada os recursos naturais, procurando algum motivo que venha conservar sua sede de cobiça, nos prognósticos de buscar “a verdade”, com um grunhido de justificativa de sua loucura, gerada por sua própria postura de carência em realizar uma história justa e ciente de suas condições intelectuais.
Já dentro de um prelado da vida de gatunagem, em vista há uma estratégia estatal de enfrentamento de problemas estruturais, também está alicerçado na importância de aplaudir as divisões sociais, aos quais, a criminalidade é algo sociobiológico intrínseco, dentro dos padrões de agitação psicológica da maioria das pessoas, sendo alado com um Direito, que não consegue devorar, alucinações de uma vida doméstica, repleta de fortalecimentos em agigantar, a transgressão ao invés da razão, que cativa e ativa.
Sérgio Paulo Rouanet (1934), eminente diplomata de pensador brasileiro da contemporaneidade, coloca “o aglomeramento de pessoas como um Iluminismo, de erradicar um primeiro pensamento de buscar a verdade, e sim considerar as verdades particulares, no caminho para se chegar ao que pode ser representado como verdade”, auspiciando um jogo de operações concretas de entrelaçamento entra a ordem a ser estabelecida, para uma sociabilidade que respeite, mas que também venha a cair no sentido de uma realidade ao qual veja seus próprios problemas, como uma divisão entre a solução e o inevitável espaço de um amadorismo de sancionar dogmas de racionalidade plena, e de também de racionalizar a bandidagem, sem ter o substantivo de uma oralidade que se detenha imoral, diante um espiritual, de falsa amizade, entre os diferentes campos étnicos.
Não é explicitamente, algo racial que se coloca dentro de sua sinopse, mas sim no caminhar da globalização cinematográfica, estando em uma Europa, que se atentou para uma maneira de se fazer cinema que possa unir a psicose da tecnologia sem um torpor, de ficar algemado ao que “olhar hollywoodiano” produz, realizando um professorado a inteligência de um paliativo, tecnicismo de combater a diferenciação entre pessoas que fazem das intromissões naturalísticas, tanto algo para abaixar o egoísmo nato de suas vidas, como também apresenta pessoas, que fiquem somente na tocaia de ter uma boa oportunidade para se “dar bem”, perante a falta de poder do homem, em prever quando a sua natureza, vai ter a carência de uma esperteza, em continuar nadando contra a corrente de suas incompreensões, que usando de uma parte de música dos Titãs (1981) “Nem sempre se Pode ser Deus” (1993).
O casamento imperfeito entre dinheiro e orgulho, causou temporais de uma sujeição, ao qual se almeja contradizer que o humano, possa conter a pureza plena de bondade, sendo que em determinados momentos, essa bondade, está providenciada a um prazer, de privar um movimento psicomotor, que se afaste da química das emoções, de remover traumas, de uma musicalidade de condutas, que não estejam dentro à constituição de um coração que possa ser realmente abençoado, pelo iluminar de aquiescência de fazer um trabalho mental que esteja dentro de um plano espiritual claro, e não somente burocrático.
A carência do poder público, a cumprir funções, desenhadas por um objetivo político nefasto a somente fazer número teatral para as pessoas, e “seus eleitores”, extenua que para muitos que servem o poder, seu poder está sendo limitado pela necessidade em se pagar um preço, para conservar seu papel de equilíbrio material mínimo, a uma interação mental, que possa representar um social funesto, de boas intenções e de ações inteligentes.
A imagem do bom ladrão ao qual Freeman esgarça, possui o aclamo de externar os conflitos de um racismo que faz da cor, algo como um estereótipo de julgar o negro com como sendo um caminho para perversão.
Por outro lado, Slater evoca a efusão militar de um espírito de guerra aguçado pelo militarismo, e que é corrompido por uma singularidade moral que procura fazer do soldado, um ideal de justiça e igualdade, perante os perigos da marginalização.
Clint Eastwood (1930), enfocou bem essa ideia sobre a juventude, e patriotismo no seu aclamado “15:17 Trem Para Paris (2018)”, ao qual filma em forma de documentário como 03 jovens “heróis do Tio Sam”, impediram um atentado terrorista, realçando as forças de segurança como protetora dos fracos e o oprimidos, o que não deixa de estar ligado a um messianismo de cumprir seu objetivo patriótico custe o que custar, fazendo da segurança nacional, um álibi, para a proteção dos bens públicos que possam virem a serem levados, por uma camada populacional que seja de baixo nível, mas que também deixa oculta um sentido de não haver oportunidades claras para todos.
Nesse quesito, de “igualdade antropológica e social”, “Tempestade”, se encontra no movimento de identidade sociomorais, que fazem um trabalho dialético em torno de uma abjuração de que o crime, seja por vontade de uma artimanha psicanalítica, de um encontro entre a animosidade comum entre todos os homens, como no núcleo de levar um cinema que esteja combatendo um tecnicismo, a enciumar um comprometimento de sentimento de importância humana e respeito, que venham somente exaurir, um enriquecimento de uma doença psicológica, em levar sempre valores étnicos claros, na forma de tratamento pessoal e interpessoal entre as pessoas.
Um apetite feroz, de disseminar uma evolução global, de comportamentos instantâneos a provar, que diante das tragédias, tem como se manter o “equilíbrio”, entre a “lei” e as “vontades subjetivas”, mais obscuras, dentro da mágoa fenomenológica, que venha atrofiar, a impressão de um registro mental com clareza estética e moral, quanto a não ir de encontro com a corrupção do senso-comum.
Um senso-comum, que faz cobaia das atitudes intelectuais, que não possuam o prazer execrável de um Direito Social, que fique avantajado, diante as vaidades de se pagar de invulnerável perante as situações mais vexatórias possíveis.
A política, de levar um olhar claro, para uma sistematização da inteligência, que contenha um “hobbesianismo”, que promulgue não somente as regras como atributo de controle do ímpeto humano, mas sim que possa executar um comprometimento orgânico, de combater a “guerra”, pela sobrevivência, diante efeitos naturais que são subjugados, por um bagunça, do rebuço a um recluso tempo, de jogar as responsabilidades diante a maldade humana, defronte as incertezas meteorológicas.
Outro caminho, para uma crítica cultural e intelectual, perante essa película multinacional, que envolve o acompanhamento de internacionalizar padrões de um cinema de catástrofe, mas contendo um valor maniqueísta, estando que ser bom, pode em determinados momentos favorecer um niilismo, em que a bondade possa limitar os sonhos de grandeza da maioria das pessoas, que tem que se contentarem com o “pouco’, e usando de parte da canção “O Pulso (1989)” dos Titãs (1981) novamente ” e o pouco ainda é pouco”.
Mas o “pouco”, se fez “pouco”, ou é “pouco mesmo”?
O pouco de sobrevivência de Slater está também em uma previsão dos paupérrimos salários propiciados aos funcionários públicos de baixo escalão, o que não deixa de também exaurir, uma linha de pensamento turbulenta com um retoque a Alan Greenspan (1926) “de que o dinheiro gera instabilidade, mas é o caminho mais curto para fugir da infelicidade”.
Infelicidade ou não, o grupo comandado por Freeman, antagoniza a figura pacata, de que mesmo perante o banho do pecado, ainda há, que dar a oportunidade de uma defesa, para tais atos.
Atos que são justificados, por uma radiologia a procurar uma conduta, presa a uma elite, que não tem o “brio” de sair do senso-comum da inveja, indo para um placebo sociológico, que para se poder conter uma comodidade, e uma aceitação perante a classe “branca”, o crime pode ser justificado, pela indústria racial outorgada pela Ku Kux Klan (1860?), que formava embriões de uma gestação da indiferença, arraigado dentro dos padrões culturais da “América”.
É cômico pensar que a uma produção cinematográfica racial, contendo um pouco da criatividade dinamarquesa, britânica e alemã, marcas da supremacia populacional branca, extenue a importância, mesmo que inconsciente, da necessidade de reaver os comprometimentos, de valores que venham a desmerecer os Estados Unidos como uma nação imoral.
A corrupção da justiça tendenciosa, com um xerife corrupto Randy Quaid (1950), ou a desqualificação do respeito de um ex-professor, que foi para o mundo da bandidagem em busca de uma “aposentadoria” digna para sua “nova carreira”.
Temos aqui então “quatro problemas” encarnados na visão histórica de “Tempestade”.
“A Primeira”, a crise de um funcionalismo público, que não consegue fazer o equilíbrio de seus dividendos, podendo propiciar uma situação de vida decente para todos os seus membros.
“A Segunda”, a pouca cadência em se investir dentro de um projeto escolar eficiente que venha pagar o soldo do “Professor”, sem ter o risco de ver sua profissão somente como um “bico”, estando tentado ou na necessidade de procurar outras atividades de circulação de capital, que possam serem licitas ou ilícitas, o que também deixa extenuada, uma visão nada ética de como os servidores de Estado, são tratados, pelo “Leviatã estadunidense”, assim como também a corrupção da lei pode, ser interpretado como uma resposta a não proliferação de recursos econômicos e políticos que possam trabalhar de maneira a edificar uma construção do “eu” saudável e também tolerável diante os diferentes campos de geração, de crises humanitárias.
“A Terceira”, o isolamento sociopolítico e socioeconômico, de pequenas cidades, que tem sua história local desrespeitada, começando conflitos em espacialidades que não se comprometem com o carinho e o respeito pelo próximo, partindo para uma ontologia de ações subjetivas, que ocasionem, buscar inserção, a fazer da balburdia, um caminho para aceitação intelectual e comportamental perante uma sociedade civil cheia de hipocrisias morais.
“A Quarta: uniformidade, de caracterizar tipologias humanas, que venham a comparar o imaginário popular, como sendo fontes de uma miséria tanto de formação social – mental concisa, bem como, que possa crescer de maneira filosófica a um sentido de lógica ética, a se rebelar, contra a argúcia de uma arte de exploração histórica de colonização sociocultural outorgada pelo homem branco europeu, contra os nativos do “Novo Mundo, e o Negro Africano”.
Dentro dessas problemáticas, escondidas nos seu roll de desenvolvimento ritualístico, “Tempestade” é uma denúncia acerca das falhas de uma governabilidade que possa abarcar um sentimentalismo lúdico no projeto ético de uma igualdade de oportunidades do crescimento mental, que contenha o fator educacional e espiritual dentro das mesmas perspectivas d bondade que seja orgânica, ou tirânica.
O tempo pode estar bom, mas as tempestades psicobiológicas, ah… essas nunca tem fim…
DADOS TÉCNICOS
Tempestade
Filme de 1998, com 1 hora e 33 minutos de duração.
Direção: Mikael Salomon
Elenco: Morgan Freeman, Christian Slater, Randy Quaid, Minnie Driver….
Nacionalidade | Estados Unidos – Inglaterra – Alemanha – Dinamarca
Sinopse: Durante uma chuva torrencial, que deixa uma pequena cidade totalmente ilhada, Tom (Christian Slater), um guarda de segurança de um carro blindado que ficou preso na chuva, vê assaltantes matarem seu parceiro, pois desejam roubar os US$ 3 milhões que estavam sendo transportados. Tom foge com o dinheiro e o esconde em um cemitério, que já está quase submerso. Porém ele logo depois é preso, sob suspeita de ter roubado o dinheiro. É quando quase todos decidem se apossar da grana, inclusive o xerife local (Randy Quaid), que decidiu ter esta fortuna para sua aposentadoria.