O movimento Punk Rock foi uma busca de exorcizar todos os fantasmas de um comportamento que contivesse alguma áurea “balzaquiana”, e que Sid Vicious (1957 – 1979) contagiou com sua batucada existencial autodestrutiva levando ao extremo o termo de uma didática artística de vivência que não houvesse caprichos para provar para si mesmo que era imortal, mas que no antropo de seus ditames de moral, não passaria tipicamente de um garoto pobre britânico, batalhando para conseguir algo para ficar “doido”, como também um cartasis de um sublime inconsciente a ficar permanecido eternamente na memória dos arruaceiros de plantão, pelos seus dias para fugir, de entorpecidos objetivos do politicamente correto.
A Geração Rock “N”Roll estava meio que entediada diante os bons e maus moços, e através do furacão do Led Zeppelin (1968 – 2007), extenuou uma arte que pudesse elevar os limites entre o racional e o irracional, em um trajeto de não conter uma música que não houvesse o limite, entre estar presente, em todos os nichos, a uma humanização que fizesse um transhumanismo, no tombadilho de se perder no amor na ornamentação ideológica, e de uma ontologia para uma liberdade, que não estivesse prostrada, somente ao cumprimento de vivências aclamadas pelas classes mais elevadas.
Gary Oldman (1958), em uma interpretação praticamente alucinógena, levou para as telas, os desejos mais sombrios de uma mente suicida, mas que também não desprezava a cometer homicídios morais, de uma odisséia cultural que contivesse na sua história em transpassar um auto de fé quanto à música, sendo uma dialética do mal, e em ser maléfico.
Mal com um prisma de um “kantismo” de ferver o “ente” entre sair da mesmice de viver somente por viver, a política de um bem estar, que leva ao conformismo, sem afrontar o próximo.
O maléfico está na projeção de um cinema que entrevista a si mesmo, que busca em longas jornadas de Whisky, um sentimento de nominalismo, no cinismo de uma necessidade de amor, que contenha o “aristotelismo” de ter lógica, mas que não possui a lógica de adentrar, na homilia de combater injustiças de uma cultura que ficou presa ao comum.
O Punk e o “Rock” destruíram o rochedo de música como insights de erudição somente, e sim ofereceram uma miserabilidade do “belo”, uma oportunidade de entender, que suas marcas são aforismos, de uma neurótica, em produzir ação mental que possa reviver tempos históricos para uma antologia, de fazer das artimanhas do Diabo, o caminho para um Deus que não venha unicamente julgar, e sim libertar seus filhos, pelo fato de estarem sempre a beber o vinho do pecado, seja ele uma explosão de crescimento moral, que já não possui capítulos para uma estrada que possa, estar na ética, para a estética de criação contra uma massificação do ousar a “não ser”, quando o “ser”, está contido para uma construção de pensamento que fuja do corte, no quesito de brilhar, para um som que não fique enraizado para cantar o comum de uma vida incomum.
O Sex Pistols (1975 – 1978) acelerou uma anarquia contra Buckingham, contra a ineficiência de ações governamentais, que viessem a tirar a “incapacidade”, de uma argumentação que ficasse preza aos desatinos, de uma burocracia que não olhasse para os filhos mais humildes de sua Majestade.
A teimosia de aglutinar uma “história que não fosse um costume, mas que construísse um costume sobre a tradição” segundo E. P. Thompson (1924 – 1993), ou “das tradições como um controle sobre as mudanças de mentalidades” Eric Hobsbawm (1917 -2012), o caminho de vida Sid Vicious, fez com que a desempenho de Oldmann, possa ser confundida com suas atitudes, como um método de teatro, que não fuja da responsabilidade salientar o vício, mas que esse vício esteja como um clivo para uma analogia, para renovação de ditames antropológicos, de suportar um existencialismo que não contenha a filosofia erudita como “alma mater”, para julgar suas desventuras de rebeldia, em projetar o desconhecido como uma estrada para a contra-opinião de questionamentos.
Embora o amor mortífero com Nancy (1958 – 1978) (Chloe Webb – 1956), a relação entre os dois estava mais para uma fissura mental de psicose do que para amor, caminhando para a postulação destrutiva de ambos, como de fato aconteceu, elevando o padrão de que o suicídio, não é o desejo para a morte, e sim para um chamativo conclamo de que morrer pode ter o caminho para uma sina de alerta, quando a vida pode conter heterogêneos entre a cultura como um anseio de destruição, e a satisfação, para formar uma rede “de direitos”, de anunciar o “bendito” de sonegar uma pedagogia de se penetrar aos “comunismos” de não se “ousar” a viver no limite.
Stanley Kubrick (1928 – 1999) ousou levar a alma humana como sendo suja pela ganância de um futuro nada terno, em “Laranja Mecânica” (1971), com uma pincelada de sadismo de Alfred Hitchcock (1899 – 1980), já Oldmann, fez um desajustado louvor caridoso de socorrer uma viciada em drogas, que se tornou conhecida justamente por seu vício, e por fazer parte de um circo alucinatório de comiserar a imprudência como um apto mental de enraivecer a música diante de uma sociedade atrapalhada, e humanizada, nos sortilégios de que para haver o amor, é necessária uma dose de loucura, de viver ao extremo, mesmo que esse extremo não se saiba ao certo aonde vai chegar.
Vicious chegou à parada de sucessos, como também combaliu o que seria eticamente certo, quando o certo está filosoficamente, lido de atravessado, por uma luta de classes culturais, cheia andrógenos papéis em manter o flerte de tocar aquilo que a sociedade quer, e não ao que se precisa ouvir, para conter a lucidez de sair de suas loucuras diárias de senso-comum, instalado como uma fábrica incontrolável, de um louvor, que causa dor, e que busca na dor, o sentimento contrariado ao masoquismo de se colocar como salvador de uma humanidade que se esqueceu de amar, mas que para gostar, precisa matar a si mesmo muitas vezes.
Para um entrosamento filosófico com a doutrina judaico-cristã, Vicious, seria a própria imagem de um “Messias ao contrário”, mas que não quer a salvação, já possuindo a condenação de ter um coração que não preza a olhar para suas humanizações, a se distanciar cada vez mais de um trido, de que para ser lembrado a dor é uma condição humana inevitável, para não estar a um esquecimento de que a bagunça de sentimentos está para um “cinismo” com um toque de Diógenes (404.a.C -323.a.C) de viver escondido perante os escombros, de um gosto de sexo sujo a estuprar os poucos cálidos de transtornar a subjetividade, a fugir de um “achismo”, que não faz com que a maioria das pessoas tenham suas opiniões ouvidas ou até mesmo confrontadas.
Caminhando para dicotomias, do amor como uma visão espiritualista para uma autodestruição causado pelo ódio, como uma apresentação para uma vida a ser percebida, diante dos mais imundos estabelecimentos de uma “ascensão Punk”, que não tinha o helenismo do questionar, de uma maneira que ocasionasse a “guerra”, entre conquistas de uma música contestadora os Sex Pistols levaram a uma pornografia política de violentar os mais profundos nichos de uma tradição na erudição da música Inglesa, por zombarem de um cataclisma de poder, que fazia a “Terra da Rainha”, um cinismo de falsa democracia regendo um país que vivia sobre a mercê dos Estados Unidos.
Tinham problemas domésticos de sobra para se preocuparem, como o auge de ação do I.R.A, bem como a defasagem de tradição cultural e de veneração pela monarquia, e Vicious, tinha uma alma de Bakunin (1814 – 1876), em provocar tudo e todos para fazer uso desse calibre de contestação.
Até mesmo o desvairado jeito de Bad Boys dos Rolling Stones (1962), foram bem quistos, perante uma orbita de destruir o tradicionalismo da sociedade britânica, que se escondia diante um falso senso de filosofia social, que nos anos de 1960, 1970 e 1980, condenou a miséria milhares de trabalhadores, que estavam segundo as “palavras oficiais”, sobrecarregando os gastos públicos levando a cortes drásticos, diante o seu orçamento estatal, gerando taxa de desempregos e crises sem limites no modo de se fazer e conduzir a política.
Vicious era a própria imagem da personificação de um satanismo melódico, que fez uma poesia musical, transgredindo a política, comovendo um marasmo da liquidez de uma artimanha filosófica, a cogitar uma educação de um plasma de inteligência que pudesse atacar tudo e todos, caminhando para construir um terremoto antisocrático de um Édipo nacionalista, em atacar um reduconismo moral na rapidez de construir uma Inglaterra que não estivesse os arquétipos de realizar uma concentração cultural exclusiva de valorização de enredos psicológicos egoístas, sem conter a importância do “outro”, como um motor para uma tipologia humanista que possa confabular um gosto de “sexo desenfreado”, mas também contendo uma ética de mudança sociocultural.
Dentro de perspectivas a Lev Vygostsky (1896 – 1934), Vicious possuía sua “mente, como um cariótipo de zona desenvolvimento proximal”, complexa no sentido de fazer uma luta cultural de produzir uma anarquia musical, mas que levasse a magia de não fazer arte somente como obra técnica.
Nesse caso, Walter Benjamin (1892 – 1940) “exemplifica” a fuga do humano para um tipo de atividade cultural e política que faz atitudes somente por fazer, satisfazendo o brio de seu executor e facilitador, não havendo uma inovação de pensamento.
O grupo californiano Dead Kennedys (1978), como seu fundador Jello Biafra (1958), conseguiu alinhar a rebeldia do movimento Punk, com uma campanha argumentativa contra a sociedade tradicional e consumista chegando até a se candidatar para a prefeitura de San Francisco, todavia Vicious em sua doentia sede por transgressões, via na explosão de sentimentos de revolta, um confuso discernimento, entre rebeldia e satisfação.
A sua revolta foi desempenhada pelo uso de drogas, fazendo da loucura um plantel para se viver, e reviver uma arte que não fosse unicamente “um mercado”, mas que também tirasse sua facilitação em ver o mundo diferente, como à maioria das pessoas.
Viver sem o amanhã, para se aproveitar cada segundo do hoje, buracos para uma ciência que fez de sua individuação, uma metafísica da revolta, e que Nancy compartilhou, até seus finais trágicos, de um campo de projeções do atributo de lutar pela sua compreensão, mas de algo também, que não fizesse de suas flagelações emocionais, um triunfo a lutar contra o que se julgava ser errado, como o sendo o seu oposto parecendo adversidades que cada humano enfrenta, em seus acervos diários, de consumo de carne hipócrita, em realizar façanhas de promoção de suas dificuldades, como sendo o maior obstáculo do mundo.
Oldmann levou sua interpretação, para um palanque performático, agastando um casamento espiritual de trevas com prazer, mas que possuía na leveza de um céu desnutrido de puberdade e amadurecimento, para se enfrentar uma vida artística repleto de uma adoração libidinal, quase beirando a morte.
Brincar com a morte era uma de suas maiores vaidades, para uma neurose, de fazer dos Sex Pistols, uma alternativa, para uma transpiração de seguimentos de uma Paidéia, indutiva em promover, um olhar festivo a vulgarizar de forma eclética, uma estética do Rock, com uma pitada exterminadora de toda a ordem estabelecida.
E destruir “ordens estabelecidas”, era o que de melhor acontecia com o Rock Britânico.
Diferentemente do Show Business Norte-Americano, a maneira a empreender “agitação cultural, com mudança cultural”, segundo as palavras do teórico da cultura Stuart Hall (1932 – 2014), fez do cinema como a música, agenciadores para uma redação de “que nada se desmancha no ar, mas tudo se deforma”, e que Marshall Bergman (1940 – 2013), cometeu um equivoco no cunho marxista, de que o individualismo, pode gerar uma velocidade de uma alma vazia culturalmente, quando ela não é exercida de maneira, aos quais suas réplicas, não caminhem nos traçados, de incidir a loucura, como articuladora, de um labor, que sentencia a liberdade de poder fazer o que “bem entender”.
“Se uma pessoa tomar mel todo dia, provavelmente chegará um momento em que somente essa palavra lhe causará enjôo”, segundo as palavras do empirista John Locke (1632 – 1704), em uma assimilação com o casamento destrutivo, que Vicious fez com entorpecentes e sua mente.
Sem enjôo, era um sinal de falta de “psicodelia”, de sempre viver em um desafio de provar a imortalidade de um movimento transitivo, misturado entre a repetição de psicodramas diários, de uma geração clamando por ser ouvida e assistida, contra o nefasto sentimento “vitoriano”, ao qual o sol nasce para outros.
De tanto ultrajar, uma explosão de nervos, que não são feitos de aço, mas de anarquia de crises racionais, levando para uma loucura de criação musical, que fazia os cristais de um esqueleto imoral, transcrito de moral, o Punk, foi associado, a uma conduta de aniquilar tudo, mesmo ele não sendo tudo, e apresentando o nada, como “lema do elemento circunstancial”, que mais traduz a sociedade.
“Nada”, “para pulverizar, sentimentos, de que algo sempre de novo pode projetar, um “pop”, que aos olhos de cada um tem o nada do “pop”, sendo um campo de batalha, para vôos, para beber o vinho da ingratidão de não estar circuncidado, a viver de sons, que incorporam uma domesticação irracional da maioria das pessoas.
Reclame de sua existência, e cometa o suicídio enfadonho, de gostar de reclamar como sendo um fator da sua própria essência, de uma ferocidade de “ser errado”, e não combater o errado, mesmo usando o errado, reproduzindo-o, a cada segundo, um projetivo sentimento educacional, de um conhecimento que grita a todos os pulmões, de que para suportar o peso da alma, a arte somente não basta, mas se jogar contra uma pilha de tijolos de uma globalização, que moldura a imbecilidade, com layout de espalhar a não “incomodação”* do erudito perante o maldito.
Erudito, que faz da rebeldia, algo de admiração e não somente de destruição, ou do maldito, que germina a colheita de frutos benditos, para uma psico-higiene do mundo.
Mutilando a sensibilidade romântica, ecoando um cântico, que permeia a insensibilidade, perante o inevitável sentimento da ausência de quem se ama, mas que conclama fatídicos elixires de querer aprofundar um punhal de incredulidade na mente, para que possa violentar mecanismos de condicionadores sociais, que fazem das pessoas, pensarem que vivem, e viver sem pensar, falando a língua de um estudo doente, de transfigurar a ignorância, com um leve toque do perfume, com um queixume do que não seja o “platonismo”, fazer o certo, quando já titubeia ser propriamente certo.
O Anarquismo, que chegou ao Rock, como uma quebra de estábulos, de uma agitação promovendo, a efervescência de uma abertura de fazer da “marginalização”, uma natureza de contraposição a um orgasmo anacéfalico, de entender, o que seja assimilação de um cronotopo mental, que não leve a zumbização inconsciente.
Em um caminhar “lacaniano”, apaziguando a disseminação de uma racionalidade, expressando, um bando de simplicidade de que a “revolução”, não está na destruição dos particularismos de propriedades privadas, ou do “capital cultural”, contendo os ingredientes de candura, sem ter a tessitura da cura da provocação como material para despertar a espiritualidade lúdica.
A atuação de Oldmann gera problemáticas, a uma castração de saber argumentar, sem precisar chegar ao desejo de morte, como uma emancipação do escatológico, sensação de chegar ao “nirvana”, de similitudes comportamentais, alimentando um “eu”, que não seja banhado plenamente pelo senso-comum, de viver somente por viver.
Não se trata de satisfazer a dor, através da música e do uso sistêmico de drogas, contaminando o conhecimento pela música, não se trata exclusivamente de algo para se levantar a “cabeça”, e sim a progredir para uma organicidade, de um “culturismo cultural” que venha embriagar de esperança, uma vingança das classes mais baixas, dentro de um “bergsonismo”, de quebrar propositadamente a mecanicidade, de celebrações repetitivas, em viver uma vida de felicidade, que não esteja nos ditos, de controlar corpo e mente unicamente, através das satisfações biológicas e fisiológicas.
Qual seria então, o gosto de sangue que Sid Vicious, tanto buscou, diante sua vida que tinha como um sentido de lógica jovial, viver não como alguém que só ficasse usurpando a subjetividade, fazendo tristezas melódicas diárias, mas como um pão nosso de cada dia, que desfigurasse uma vida coletiva, de lutar contra as mais diversificadas formas de surgentes e insurgentes manias e disseminação de opressão do Estado?
O ápice para a transculturação do Rock, para atitudes polivalentes, de contestar e questionar, está preso no tempo das incertezas, tanto quanto em atitudes que possam ser tomadas, como uma bandeira para se chegar a uma paz cultural que não venham humanizadas pela idolatria desenfreada, por algum mito, que fuja do seu destino em mudar o “status quo”, do seu momento de vivência.
Pierre Bourdieu (1930 – 2002) coloca “que o julgamento de moral, que seja transpassada pelos regimentos metódicos da história”, está em como uma cultura possa mover, estampas de destruição de um moralismo, que prega moral, mas que não faz moral.
Vicious tão pouco queria uma moral, assim como Jim Morrison (1943 – 1971), bastaria um “não”, para por em apelo, um ódio sutil, por toda e qualquer tipo de hierarquia estabelecida.
Fazia dos seus ganhos, algo que elevasse seus vícios, e também não tinha a menor dificuldade em defender, os excessos de uma liberdade, que ele mesmo foi se condenando, quanto a viver como um Hércules do pecado, mas que para nadar pelo sagrado de ter seu nome no panteão dos astros da música, fez da sua banda um adesivo psicológico, em destruir-se como forma de objetivo de vida, construindo um endêmico existencial, de navegar por uma dor, de não conseguir “ser” a pessoa que estivesse dentro dos padrões de chegar a ter o perdão, de um hibridismo entre razão e perversão que fez com que suas partituras musicais chegassem ao estrelato, mesmo sendo ele próprio, um exemplo a viver com um poder em influenciar gerações podendo causar uma comoção de pena diante sua decadência do consumo de drogas, fazendo um esquecimento do seu talento como pessoa sóbria
E a sobriedade era algo que lhe faltava, não se tendo, em determinado momento, como se dividir o que seria um estado biológico nato da sua mente, quanto a estar sobre os efeitos de um involuntário transtorno de nítida lucidez, que fez o músico mitológico, de uma indelicadeza em não aceitar a normalidade, indo para uma cidade de adereços vexatórios, de prognósticos comunicativos a viver somente de pregação e sonegação dos sonhos mais simples em relação as outras pessoas.
A simplicidade em falar com todos os componentes de uma cólera social, ao qual Londres fustigou-se, lançou-o para os “pubs”, como um sinal de tradicionalismo, em que as novidades comportamentais, não podem atrapalhar os planos das elites.
Uma elite que se perdeu, em reprimir uma convulsão cultural criada pela sua própria intolerância de julgar o “novo”, como sendo algo puramente de contestador, tendo sempre algo a se provar.
Provar o que?
O Punk Rock foi de certa o “tesouro dos jornais”, usando de uma partitura da música Rubro Zorro (1988) do grupo de rock paulistano “Ira! (1981)”, pois Vicious enervou-se para um ícone de realizar, um tipo de arte alucinatória, andrógena, despertando uma fração de ir contra os modelos de hipocrisia, de que a humanidade tenta se esconder, mas que projetou um testemunho de atribuir, verdades que estão no quinhão, de uma decadência da moral, para fazer um espiritual, que não tenha uma alma “socrática” de conhecimento, ao qual a sobriedade é um reino “in abysmos”, para um “Laokoon” adormecido, permitindo um questionamento, que devora a si mesmo.
Comer a própria carne de um estupro emotivo, que fez da música uma arma para uma filosofia, de metablética ao qual, o assédio da imprensa era construído como um sacrilégio de que a mediocridade da satisfação em aceitar a normalidade como algo que venha lançar na escuridão mais profunda, um falocentrismo de comunicar o que a “etiqueta” histórica tenta esconder, pois para cada momento de semiologia comportamental vivenciada, se vive um cantinho, de priorizar uma novidade do amor que nem toda a imprensa sensacionalista conseguiu lançar luz, e Sid e Nancy foram à luz e a escuridão, em uma claridade de elevar os sentimentos à flor da pele, com uma música construída com suor, e morte, e com o sangue da incompreensão.
Compreensão que se faz ação, e emoção.
*Nota: Variação Linguística para Incomodar.
DADOS TÉCNICOS
Sid & Nancy – O Amor Mata
Filme de 1986, com 1 hora e 50 minutos de duração.
Direção: Alex Cok
Elenco: Gary Oldman, Chloe Webb, David Hayman, Courtney Love
Musical – Drama| Reino Unido.
Sinopse: Baixista do grupo Sex Pistols, ícone do punk rock inglês do final dos anos 70, Sid Vicious (Gary Oldman) já vivia uma vida problemática e revoltada como bom artista punk. Mas seu comportamento só piorou depois de conhecer a jovem Nancy Spungen (Chloe Webb), com quem experimentou momentos de extrema loucura, muitas vezes regado à drogas e álcool, afastando o músico da banda.