Dedico esse artigo ao compositor e músico angolano Waldemar Bastos, muito obrigado pelo incentivo, a música e o cinema são asas para o infinito da criatividade, apesar da distância ultramar o afeto e respeito superam barreiras. Com grande admiração, Clayton.
“Freddy Mercury (1946 – 1991) ocupa um lugar de destaque na história do Rock ‘N” Roll, seja por suas poses performáticas, o tão agudo de sua voz, que estremecia os estádios, ou sua vida sexual, ornando entre a promiscuidade e o romantismo e, claro, sua música com um tom de pessimismo quanto ao destino da humanidade, fazendo uma subjetividade da arte, como um antropo a buscar respostas existenciais para si mesmo.
O sentimento de veneno aguça o amor pela arte, um sentimento, que auspicie somente lampejos de criatividades não burocráticos.
Mercury buscou no fundo da alma elevar uma crítica aos padrões musicais, que ficassem exclusivamente aos princípios mercadológicos .
Ousou e pagou um preço alto por isso.
Críticas ocorreram para seu intérprete Rami Malek (1981), desde a ostentação até para humilhação, sendo colocado como uma cópia barata de um “mega-star”, assim como também para sua postura cantante, sendo colocado com um brio escatológico, e concomitantemente com um sentido de engrandecimento vaidoso, do astro principal do Queen.
Seja como for para uma leitura conjectural dos anos 1970 e 1980, estamos retratando ainda uma carência da indústria musical a aceitar inovação de novos protagonistas, a fugirem da dicotomia entre os “bons moços” de “Liverpool” e a rebeldia das “pedras ambulantes” de “Londres”.
Também havia as trevas do “Sabbath Negro” de Birmingham, e “progressividade” a tom “Pink”.
Metáforas a parte, o Queen ousou entre diferentes perfis de produção da sua música, e seu vocalista causou e buscou de estilos irreverentes cáusticos.
Bohemian Rhapsody procura, não unicamente, imortalizar a figura de Mercury, mas Malek apresenta um estilo de interpretação que possui o ornamento de fazer a reunião entre música e ação.
Dominando sua estilística de atuação, no sentido lógico de propiciar não, a univocidade de olhares perante seu papel, mas sim a focar tanto na sua vida pessoal, como o coletivo, na labuta de uma atividade artística que se confundia com a sua própria maneira viver.
A fama está adocicada, com o caminho de drogas e de uma fartura sexual, que é servida cada encerramento de show, humanizando semideuses, e que também provoca o sentimento de vício em introjetar a musicalidade não somente como um fervor de antagônicos batuques e ritmos, mas sim com cores a chegar ao mais profundo limite de ética e de “libertação” da condição humana.
E a “libertação”, Freddy procurou, e conquistou com maestria, mas se aprisionou em seus pequenos delitos de reles mortal.
Não adianta ter liberdade, enquanto a subjetividade é escrava de uma coletividade, que faz de qualquer cidade, um desfile de repetições de cerimônias carentes de verdadeiros sentimentos de amor e respeito.
A liberação da bissexualidade está engatilhado a novas formas de ver e enxergar a arte como um sentido de elevar fatores, para uma espiritualidade sem conter o altar de obrigações da ética, a uma moral que pregue o que seja certo ou errado
Aliás, o certo e o errado na figura de Mercury, conjura como uma mera questão de opinião, de uma forma de provocar as emoções mais profundas perante uma música que desafiou os limites comerciais, chegando para contrapontos espirituais de formação intelectual, substituindo a mesmice de provocar sons, que apenas contivessem o fator de vender.
Aliás, vendeu, e rendeu muitas libras, cunhadas a uma balança comercial de coreografia do “absurdo musical”, como uma expressão de sua mente retumbante, mas como um aval para destruição de tradicionalismos, que fizeram da cultura pop, sentimentos do politicamente correto, mas repleto de preconceitos.
Quando Queen surge em meados dos anos de 1970, o mundo está um teatro de conflitos, com a Guerra Fria (1945 – 1991) aspirando seus suspiros mais longos, com fervor da Guerra Vietnã (1955 – 1975) e o desenvolvimento de uma computação que ultrapassou os limites entre o intolerável e o execrável, assim como as bandas nascidas nas décadas anteriores, Rolling Stones (1962…) , The Who (1964…), os canadenses do Rush (1968 – 2108), Pinky Floyd (1965 – 2014), e paralelamente também os estadunidenses dos Ramones (1974 – 1996), e os psicodélicos andrógenos de David Bowie (1947 – 2016), como as baladas das danceterias do sueco Abba (1972 – 1982, 2018…), de Sir Elton John (1947), e dos australianos Bee Gees (1958 – 1987 – 2003, 2009 – 2012).
O mundo já não era o mesmo, debates acalorados sobre como a humanidade caminharia na “era nuclear” aqueciam as universidades, o politicamente correto, o ativismo engajado, tiveram suas vozes entoadas com intelectuais de peso como Noam Chomsky (1930) e Michel Foucault (1926 – 1984).
Na America Latina borbulhava a ignorância com um retoque do Capitalismo Selvagem e governos de direita caçando comunistas, no Leste Europeu, Moscou dava as cartas, tendo como jogadores como Nicolai Ceuascescu (1912 – 1989) na Romênia e Erich Honecker (1918 – 1994) na antiga Alemanha Oriental, no Brasil os porões da Ditadura, ainda ecoavam gritos de “araras” feito por “arapongas”, mas começava a se desgastar com as denúncias dos abusos cometidos, por células da resistência.
Ou seja, para um novo paradigma de se compor música, tinha-se um profícuo caminho dialético de crescimento de fatores sociais e políticos, para rechear suas partituras, tanto no sentido de contestação, como de conscientização de que as coisas já não eram mais as mesmas.
Não bastaria unicamente vender discos, e sim chegar até o inconsciente das pessoas, mexer com a ordem vigente, destronar o “velho sistema”, elevar um grito da escória, perante uma indestrutível poética de poder, implementada na sociedade “classicista mundialista”.
Freddy quebrou tabus, entortou ideologicamente as diretrizes do Rock, fazendo sua própria “Eternia” musical, atravessando uma espiritualidade de uma filosofia no não atrevimento de conter regras, para um cunho questionador introvertido, de realizar façanhas existências tanto no palco quanto na sua vida em particular.
Separar sua obra de sua pessoa, é desgastar uma repatriação de ação, no sentido de letras recheadas de um pessimismo, a uma mente criativa conflitante e impulsiva, atormentada consigo, ou seja, fez da arte um prolongamento de suas angústias, realizou proezas com uma natureza destemida, e uma fatoração dos medos metamorfoseados em ímpeto.
Na solidão da fama, é traçado uma linguagem expressiva, de arquivar uma depressão das regras, que não estão entrelaçadas com as vontades particulares de cada um.
Uma entre vários efeitos balísticos, como um míssil “judeu” pronto para destruir algum objetivo específico no Oriente Médio, “Alá” não poderia ter escolhido um estertor melhor para relativizar tudo, dentro do quase tudo.
François René de Chateaubriand (1768 – 1848), em seu “Gênese do Cristianismo”, viralizou “o ritualismo sonoro dos templos como uma forma de anunciação do bem-maior”, metafísico, construído na física das intelectualidades, Mercury causou um frescor da incredulidade, com uma partitura de sublevar os limites da estética, onde já não importava as regras, e sim apenas o prazer de viver pela música, como prosseguimento de sua mente e virtuosidade.
Murray Schafer (1933) caracterizou os “sons”, como o abstratismo de moções sem definições claras, mas que definem os surgimentos corporais ao seguimento, de uma ondulação de principiar a física da incredulidade entre, o que pode ser concreto, e o fator epistemológico para um paradoxo moral do “saber”, engajado para uma conscientização de classe.
Assecla, da “contraventura” da indústria cultural, não bastou somente propagar seu produto, era necessário, uma pitada “epicurista”, com um toque “lacaniano” de levar o absurdo, para todos os espaços, desde a dona de casa, até o prelúdio de encontros em gabinetes oficiais, angariados por intermédio de uma nostalgia de documentos e demagogias preenchidas por uma igualdade que não existe.
A fenomenologia da música do Queen ganhou uma humanização de um nominalismo, a integração entre o que pode ser verdadeiro, ou até mesmo derradeiro, na massificação de combater a massificação de destruição do ego chegando até o irreal.
Uma luta interna entre a comiseração de uma filosofia de grito sufocado pela dor, de terem que revestirem máscaras cotidianamente, como uma estética de aceitação para um universo que não tem pudor, para alicerçar um sentido de que todos somos frutos de uma existência que não deixa arestas para alguns arrependimentos de não se libertar a lutar contra atributos de um tecnicismo comportamental sórdido.
O sórdido se torna maldito, pois questiona tudo, e os vibradores intelectuais elevam padrões para fazerem a música um caminho não somente de diversão, mas de emoção também.
A história se encarrega de demarcar um traçado de conjectura psicológica entre os fortes fracos, mas Mercury foi os dois em um mesmo corpo.
Forte para elevar as alturas, sua vontade de alcançar estrelado, mas tendo sua fraqueza em o conservar.
Cometeu atos extremos, mas não teve a glorificação de consumir uma “carne” sacrificada pelo extermínio do seu “eu”, como fez Kurt Cobain (1967 – 1994), Chester Bennington (1976 -2017) ou Michael Hutchence (1960 – 1997).
Entrou para um caminho de imensidão do medo da morte, vivendo para tudo e para todos, não cabendo uma “ethos” que viesse amedrontar sua majestade no topo de um Rock, que soasse como ornamentação de uma atividade intelectual, que procura na arte, algum carisma “aristotélico” de não se dividir em “categorias”, entre os humanos e inumanos.
Ele era tão pouco um humano com algum carisma ontológico, fazendo um altar de suplica para uma tenacidade de acalmar sua mente, através de uma música que contraponha não somente posições políticas, mas propriamente todo cânone de poder em viver uma neurose transhumanística, sem se importar com a cura hipócrita de uma sociedade eugênica, padronizada pela ignorância de um flagelo, como a uma gnose em se perdoar pelo sacrilégio em implantar a igualdade de pensamento, e de atitude como algo de normalidade, perante a anormalidade.
Exorcizou uma educação atroz, não como um progressivo batistério musical como o Pinky Floyd, mas sim com a explosão de multidões entoando hits como We Will Rock You, Radio Ga Ga, Innuendo, I Want Break Free, simbolizando o batuque, de uma juventude buscando seu espaço perante nações destinadas a uma sagacidade bélica, comandada por multinacionais disfarçadas de Estados, projetando o que seria politicamente correto.
O legado do Queen fez com que artistas do naipe de Bryan Adams (1959), U2 (1976…), Annie Lennox (1954), usassem da música como uma filosofia de indignação diante as mais variadas engenhosidades, de um amor estraçalhado.
O interessante, em falar acerca do Rock que o Queen praticou, e exasperou, como uma arte de gritar a profundidade dos sentimentos mais depravados, está em conceber que seus acordes, não aportaram a fazer mercadologia, e sim a realizar um furacão a cantar a imaculada ascensão de uma falsa contradição entre estar “certo” e buscar o “certo”, ao qual diante do público, Mercury sai de sua condição étnica de evaporar as contradições entre Ocidente e Oriente.
Para um tanzaniano, quebrar as muralhas do Rock inglês, e se tornar um ícone da revolução musical ao colocar elementos estéticos que romperam os tímpanos de milhões de pessoas, deixou também um inconscientemente de traçar a desvalorização do que é oferecido pelos meios de comunicações, para uma produção musical que seja genuinamente advinda de sua terra, cheia de balburdias de julgamentos discriminadores perante suas ex-colônias.
Um caso que temos na música Africana, como um sentido de oferecer tanto qualidade e virtude sonoras, para os ouvintes como também alerta para os efeitos de preconceitos nacionalistas e do etnocentrismo negro, está no trabalho de Waldemar Bastos (1954), que canta em ritmos híbridos, a importância de usar a música como um instrumento de contestação, mas também de união, sobre eixos populacionais distantes pelo globo, mas unidos em um mesmo sentido de humanidade e aceitação de suas origens sociais e morais, relacionando a importância de promover um trabalho artístico, que contenha um semblante lúdico de interpretações das maldades de projetarem um extermínio político e social nos relacionamentos entre as nações, que foram colonialistas e com suas ex posses ultramar.
Malek também se esforça para ter uma postura que não fique centralizado somente aos ditames de comportamentos sexuais de Mercury, dando uma face dialética diante das exigências do “show business”, ocorrendo um policiamento, para a valorização do homem, a um letramento de conhecimento que esteja esforçado a não gerar um estranhamento no mínimo de criticidade de se confundir a arte do artista, como uma volúpia de paradigmas de hipocrisias para um “amor”, com o “para-amor”, em se focar no sentimento da música, como um cabido, a esgarçar, o nascimento de uma integridade que esteja possibilitada, a aliterações de uma segurança para ação de um espaço de tempo de unir antagônicas argumentações acerca de uma filosofia mental, abrangendo um espiritual de tolerância, perante agremiações psicológicas, interadas a teleologia, reagindo ao tecnicismo, de uma sociedade centelhada a uma heteronormatividade “orgânica”.
Freddy foi normativo, punitivo, abusivo, criativo, intempestivo, repreensivo, ativo, passivo, fez um clivo, de quase tudo que é quisto e esquisito, para isso se engenhou, como um “Baal”, que guarda o mental, para se chegar ao legal, de um musical sem igual.
Se pensarmos no sentido de construção de uma arte que usa de mônadas, para auspiciar uma natureza humana, que não sentencie o que seja politicamente correto, saindo para uma artimanha de promover um cinema musical, ao qual a loucura venha produzir, um traçado de filosofia tanto do entendimento do amor, como a sinalizar um batistério de anunciar a vida, como uma inconstância de buscar o seu limite, dentro do limite a não ter limite.
A câmera se move, entretanto, Mercury, percorre um universo sem igual, de transcender anátemas de uma destruição as transgressões de lugares, que não estão enraizadas, em lugar algum, nenhum sentimento de ignorância perante um Rock “N” Roll, que brinca com todos os gêneros musicais fazendo um diagrama, para um ânimo filosófico, de usar a música como vetor, a colocar para fora todas as frustrações humanas.
A aula de intolerância da sua arte, fez um destarte pelo qual sua historiografia, é um psicologismo de sublevar a jovialidade, para um encantamento que vai desmoronando, um anacrônico comiserado de ultrapassar os tabus, de uma civilização presa, ainda na reverência para a família real inglesa, onde o emprego digno dentro do “módulo Windsor de vida” está em aceitar um “realismo” de realeza frio e calculista, sem o lampejo do menor tipo de emoção.
Essa emoção que foi despertada, pela música, como na canção Candle In The Wind, de 1973, feita em homenagem a Marilyn Monroe (1926 – 1962), que Elton John readaptou em 1997, para uma dura cerimônia de adeus para a Princesa Diana (1961 – 1997), vindo a por á tona, que toda frieza britânica, foi pulverizada perante a sua orfandade da ausência de sua eterna diva, que colocou um pouco de vida a um reinado asqueroso, vivendo de etiquetas e cerimoniais.
Mercury fez vida, morte, ressurreição, eternidade, inferno e céu com a música.
Abusou do corpo e da mente, como um carrossel atordoante, de reinventar novos espólios culturais para uma indústria musical, que estava se focando em trabalhos burocráticos e cheios de traquejos formais, que não tinha o intuito de provocar e sacudir seus ouvintes.
Nesse aspecto de inovação e provocação da música, a Queen teve um impacto cultural, similar aos novos tornos de imaginação que o Pinky Floyd, trouxe em álbuns como The Dark Side Of The Moon (1973), Atom Heart Mother (1970) e Anotar Brinck The Wall (1979), mandando pelos ares, a institucionalização caótica, de uma “britanidade”, cheia de vergonhas de baixo nível, em aceitar a renovação de novos padrões culturais, que vieram a domesticar a ferocidade do “Leão Insular”.
Malek, em sua interpretação, fez de Mercury, um biótipo da noite, que busca uma forma “a lá” Edgar Allan Poe (1809 – 1849), o terror, com uma mistura de sanidade, para escrever polêmicos pairos melódicos, de uma insurgência em deixar a amostra, os piores tipos de traições éticas, de uma vaidade, que esteja contida dentro de mecanismos, em seduzir o pecado em se parecer correto, com medo dos calafrios da solidão, refutando teses, do que seja um jasmins que perfumem, o que não venham regozijarem, o poder de uma criação moral e intelectual da arte.
A imanência de um contorcionismo entre o proibido e o pecado, traça uma teologia de satisfazer todos os anseios da alma humana, viabilizando um néctar que jorre o sangue a buscar o que ninguém ousa admitir, fazer da promiscuidade um caminho para uma música que esteja no cunho, a não vir a se tornar somente um produto, e sim o combate político de não estar presente dentro dos desígnios das grandes corporações musicais, mas que cheguem as classes mais irrisórias da sociedade.
Bruce Springsteen (1949) cantou a arte dos vagabundos, taciturnos andarilhos e malandros de estrada, como uma alternativa a crítica de um americanismo que depois da Guerra Vietnã, fez com que seus “boinas”, fossem parar em becos de um marginalização do militar, que saíram como “Rambo” de seu país, e voltaram como um “Carlitos”, nada cinematográfico.
Ousando ir dentro de uma percepção com um trato de Gilles Deleuze (1925 – 1995), Bohemian Rhapsody “é tanto arte como uma lição de vilanias”, de realçar uma ideologia que não seja ditamente correta, mas sim que venha acarretar reclamações diante de um Rock N Roll que fuja dos princípios de uma mercadoria, e sim tenha em mente sempre à contestação, como uma educação que tire a maioria das pessoas do seu conforto e as mandem para um horto de inconformismo, quando as maldades venham a enveredarem como um clivo de articulação intelectual, formando um pronuncio de sons pensantes, que possam terem fatores dialéticos como um argumento, para se elevarem fatos, para questionamentos, diante dos singelos mecanismos de uma pedagogia cultural, cheia de verdadeiras transpirações de imoralismos, a diretórios de comportamentos meneados, por um sentimento de conformismo, perante uma resistência política conciliadora.
Marilena Chauí (1941) normatizou que toda a forma de “resistência”, é uma educação que se eleva a uma práxis orgânica de lutar contra primórdios, de um senso-comum que deixa fatores de ativismos culturais e de conhecimentos científicos, somente dentro de espaços acadêmicos formais.
Mercury transcreveu uma história cultural, cheia de fatos propedêuticos de uma música, com uma metafísica escaldante de provocação, mas também contendo o coração de lembrar que para a inovação da mente humana, a ousadia está sempre delineada com uma pitada de choro, no eixo de não conter uma carnificina de imbecilidade organizacional, mas sim a elevar padrões de argumentações céticos que a humanidade semeou perante ousar pronunciar o belo como verdade e o feio como maldição.
Malek usou uma “moda feia”, e uma “verdade bela” de Mercury, no sentido de levar para ângulos de um esquecimento de paralelos mentais, que fossem construídos a sombra de vivências de pessoas comuns, assim a resignação inicial pelo seu Rock, cheio inferências inovadoras e partituras atordoantes, fez do filme, uma contra visão do lado sardônico e masoquista do cantor, que fez de sua banda sua própria imagem perante a globalização de gêneros artísticos ecléticos, diferenciados, e irados, orando com criatividade e variedade.
Will Will Rock You…
I want break free…
Dados Técnicos.
Bohemian Rhapasody.
Filme de 2018, com 2 horas e 15 minutos de duração.
Direção: Bryan Singer
Elenco: Rami Malek, Lucy Boynton, Gwilym Lee, Ben Hardy, Mike Myers
Biografia – Drama|EUA, Inglaterra.
Sinopse: Freddie Mercury (Rami Malek) e seus companheiros Brian May (Gwilyn Lee), Roger Taylor (Ben Hardy) e John Deacon (Joseph Mazzello) mudam o mundo da música para sempre ao formar a banda Queen, durante a década de 1970. Porém, quando o estilo de vida extravagante de Mercury começa a sair do controle, a banda tem que enfrentar o desafio de conciliar a fama e o sucesso com suas vidas pessoais cada vez mais complicadas.