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Euro Cine | O Exterminador do Futuro 2 – O Julgamento Final

A viagem no tempo permeou o ritmo da “cultura pop” ao longo da segunda metade do século XX, também ressoou como um fator ideológico que contribuiu para tal esboço teórico e de práxis na forma de se fazer cinema, unindo novas tecnologias audiovisuais introjetadas a projetarem uma nova face humana, que pudesse angariar o sentimento de exortar uma educação para o diferente e o anormal.

Para o espectador, aqui John Connor, interpretado por Edward Furlong (1977), ultrapassa o limite existencial do rebelde sem causa, típico da Los Angeles dos anos de 1990, que elevou o crescimento do movimento  “Grunge”, com um acento ontológico, de louvar a depravação, com um sentimento autárquico de desrespeitar a cultura vigente, e assim como os anos de 1980, houve uma revalorização do Romantismo, não autodestrutivo como o “Sturm Und Drag” alemão, mas sim a fazer do “ferro inoxidável”  um pessimismo defronte a Guerra Nuclear, como caminho para novas aventuras dialéticas em torno dos relacionamentos humanos profícuos de empatia.

“O Futuro Fabricado”, estranho, sem conter um claro prognóstico em entender como ocorre à destruição do amanhã, com fluidos filosóficos incertos, interferindo na vida de um adolescente problemático, com dificuldade a uma lógica de construção moral, e com uma “mãe” (Linda Hamilton – 1956) Sarah Connor, encarcerada, por tentar destruir a multinacional Cyberdyne Systems a maléfica fábrica de ciborgues caçadores de humanos, pode vir a serem considerados como o salvador da humanidade?

Simples e notório pensar que a salvação dos “pseudos-vivos” se esconde nos clivos mais inesperados dos seres humanos, organizando uma psicologia da ação, em que o extermínio é uma “minima moralia”, da afeição a um processo de leitura do mundo, ao qual já não há, mais uma fonte de esperança a se beber, do comiserado sentido, a estruturar um pavilhão humanístico, que não seja nem de ferro, e tão pouco “metal líquido”.

O conflito entre o T-800 (Arnold Schwarzenegger – 1947), e o poliforme esteticista de metal transparente espelhado T-1000 (Robert Patrick – 1958), estreita uma compreensão psicológica a uma pantropia de sentimentos, de que é necessário ao ser – humano,  mudar constantemente, seja a forma física, ou até mesmo de caráter.

Ninguém se banha nas águas de um lago, mais que duas vezes, seus afluentes, carregam um gosto de mistério, assim como o monossilábico T-800, passando a nutrir um sentimento de proteção pelo menino rebelde, representando o abandono da menoridade, perante o advento tecnológico angariada pelos núcleos digitais.

A Los Angeles, de 1991, está na afama, de manifestações da música antropofágica do Nirvana vinda de Seattle (1987 – 1994), e pelo auge de guitarras desconcertantes do Guns n’ Roses (1985), “onde tudo pode ser meu você pode ser minha” (You Could Be Mine – 1991), mas na verdade todos nós não passamos de um simbolismo de manuseio barato para que as máquinas possam nos dominar até os ossos e brincar de tiro ao alvo com nossas carcaças, capitalistas.

Notório é pensar que o T-1000, com sua brutalidade em regenerar, se enquadram a um léxico de enquadramento cético no controle nocivo e totalitário da oportunidade em se fazer rebeldia, contendo inconscientemente um interesse político anarquista, e também a concepção de que o “fator humano” está se transformando abruptamente.

Se pensarmos no ano 1997, Ian Wilmut (1944) divulgou sua “Ovelha Dolly”, que ocasionou um equivalente furor comportamental, que um ciborgue ou metal líquido vindo do futuro causaria, se chegasse ao seu tempo histórico vivente, a tecnologia está domesticando um tipo de neurose em que a substituição de Deus, não está nos ensejos de Nietzsche (1844 – 1900), “quanto a sua morte”, e sim a importância de um ídolo de metal e fabricado a imagem e semelhança da crueldade, do homo-sapiens, como um objetivo Positivista em aclamar a destruição, com “razão”.

O próprio Nirvana em sua psicose artística da relativização a um viver sóbrio, em relação psicodélica, que o homem, está subvertido ao paraíso da fluidez da ignorância, estando em paralelo a um tipo de cinema em sua estética, projetado pela série “Terminator (2008 -2009)”, elimina todo caráter humano, em busca de cumprir a todo o custo, seus objetivos pessoais de vida.

Uma vida que dentro do coração metálico do ciborgue mocinho, ao contrário do primeiro filme, não existia, e também em matar e transcender qualquer tipo de regra de boas maneiras, que seja para proteger John Connor, mas resplandecendo em um paralogismo psicológico, se até as máquinas podem evoluir, porque o homem regrediu no sentido sentimental?

A fantasia que não estiver embalada, dentro de um tipo de massificação mental excludente em que a maioria das pessoas, vive, pode acabar em um manicômio, confirmando que mesmo para a veemência de Satã, a alertar para os perigos a um agnóstico lampejo, de que sonhar e ter a audácia de sair do senso – comum já não está na ordem dia, e que a mesquinharia de viver a cada dia a mesma coisa, é um sinal que loucura está crescendo no semblante de cada ignorante, que vive seu cotidiano, sem ousar viajar pelo “futuro”.

A ida de Sarah para um hospital psiquiátrico, esta submetido também a uma tendência de luta manicomial, que estava presente entre as décadas de 1960 e á 1980, dentro das figuras de Franco Basaglia (1924 – 1980), Michel Foucault (1926 – 1984), Chantal Bosseur (?), Thomas Szasz (1920 – 2012), a favor de uma psicologia existencial e humanista, e que não fosse exclusivamente empírica, para isso a ideia de loucura, alardeia cada momento do Exterminador, que dentro da esquizofrenia da monotonia humana, em se fazer de normal, acaba por gerar mais anormalidade.

Tanto que, dentro de uma tessitura de vivencia a uma psicobiologia sociomoral, o limbo dos personagens antes da destruição frenética começar, é o T-800 e o T-1000.

Eles não possuem a condenação do “pecado original”, mas são produtos da mente convalescente de um mestre irrisório, que ousou desafiar as leis divinas, e contribuiu para um novo cataclisma de aniquilação do bem-comum.

O tratamento violento dado a Sarah no hospital psiquiátrico, singela de que a sobriedade, muitas vezes, está engarrafada dentro a padrões de consumismos, que liberar uma poética da angustia, em querer fazer certo, mas que o certo individual, nunca será o certo perante a maioria.

Nesse caso, John, é o herdeiro de uma simetria psicológica em dar conta de si próprio, está congelado a um tempo de incertezas, vendo seus “pais adotivos serem assassinados” pelo T-1000, e a pluralidade de perigos aumentarem em uma cidade, onde já não há espaços para o “de menor”, sendo um lamentável ponto de compendio de batalha para uma gestão do amanhã que pode terminar pelo caminhar de uma revolução armamentista, onde o fator humano é o que menos importa.

Karl Marx (1818 – 1883), dentro de seus apontamentos acerca do modulo de produção capitalista, “exala que a máquina, seria o cancro da substituição da vontade humana, perante a comandar os desígnios da natureza”, nesse enredo o esqueleto de metal e o liquido ambulante  prateado, são as lisuras, a admoestar que a nova ordem da natureza, não está concatenada agora com as vontades humanas, e sim que o ódio pode ser transformado em um sinônimo pessoal de destruição da Terra, em torno a uma vaidade sem limites de compromissos de uma modernidade, que necessita se reinventar perante o temor de ser dominada pelas monstruosidades que criou, e que se torna o incomodo mais mortal, e sanguinário, já gerado.

O encontro do T-800, com o T-100, solidificam uma educação, para um filme com imagística, em suas cores da ética, esquecidas no beneplácito, de que é  necessário a todo custo destruir para existir.

Um existir que muitas vezes não é ético, mas como haver ética entre as invenções humanas?

Santos Dumont (1873 – 1932) teve seu invento aeronáutico assim como pensadores como Charles Darwin (1809 – 1882) defronte sua teoria sobre “A Origem das Espécies” sofreu com severas recriminações da comunidade científica da sua época, assim como o próprio Gregor Mendel (1822 – 1884), acerca de sua “teoria da hereditariedade”, ou o próprio Karl Marx, acerca da “luta de classes” e suas afirmações acerca dos conceitos de “infraestrutura e superestrutura”.

No século XX mesmo o advento e a proliferação a psicanálise por diversos campos e ideologias, as teorias freudianas passaram por paradigma de uma marginalização acerca de suas veracidades, como ciência, bem como Albert Einstein (1879 – 1955) enfrentou resistências quanta a sua “teoria da relatividade”.

“Dentro de um ‘humor macabro” a produção de uma ciência que possa encaminhar o homem para um caminho de luz, encontra espaços a uma destruição da criatividade, bem como a um castelo de luz, na crença a um conhecimento, que possa atravessar o tecnicismo de um fanatismo em elogiar o bem, sem olhar que até mesmo os caminhos mais maldosos, possuem a chama de elucidar um saber, que possa combater as guerras de opiniões, em torno a preconceitos em delimitar uma solidão humana, encarcerada de um desvairado sono de promoção a uma natureza humana, que não contenha o fanatismo, sublinhado a um humanismo de ter optar pela escolha de um lado, atravessando a entropia de uma filosofia do metal, que não esteja sendo ensinada pelos sentimentos, mas mortais de atrevimentos intelectuais, que venham a destruir a proliferação de uma cultura intelectual, longe das marcas do fanatismo

Dentro de uma visão totalitária, a “violência dentro de um globalismo de pobreza moral intelectual”, se encontra nos pressupostos de um semblante de caçar o ser humano como uma atitude outorgada, que não viabiliza uma radiestesia, aos quais não somo inumanos, a ponto de um discurso de poder, que possa vim a ser comiserado, como um novo caminho para uma metafísica de conhecimento orquestrado pelo tamanho de um cataclisma a uma filosofia, de um militarismo, que coloca em risco somente a integridade humana, mas deixa um sentido de análise histórico a um “new”, simbiose de “caçador Paeolítico Moderno”, T-800 além de defender Connor, passa por uma Metamorfose de um ventríloquo de uma sociedade que caminha para a destruição da ideologia, combatendo um terror do “metal”, em não fazer do “metal”  algo que seja benéfico para humanidade.

Dentro a uma política de relações interpessoais, as atitudes do Exterminador perante Connor, se complementa com um sentido paternal, e também esmiúça o placebo de combater a solidão humana, e que para isso não há meios, que possam serem extenuados, para um suplemento de ontologia da verdade, e que isso não está penas prezo a “um sorrisinho torto de sotaque austríaco”, mas sim que a Guerra Futurística, vai preencher uma união macabra entre todas as culturas, extasiada na sobrevivência de um homem entorpecido, por uma educação de se proteger pelo próximo, em terrenos hostilizados, por um caçador criado por outro caçador.

A diminuição dos espaços, a penúria de uma cultura, que se autodestrói que não considerou os resultados de Hiroshima e Nagasaki (1945), um exemplar patamar, de fissuras de uma ciência, que não consegue se renovar em seus “paradigmas metodológicos” Thomas Kuhn (1922 – 1996), a um perpendicular de comportamento que nutri um terror mórbido pelo qual conhecimento é um Dragão de Sete Cabeças, enraizado na figura malograda Miles Dyson (Joe Morton – 1947) Cyberdyne:

Essas Sete Cabeças atenderiam pelo nome de Cyberdyne.

Tecnologia, Armas, Viagens no Tempo, Robótica, Materiais Renováveis, A Destruição da Humanidade e seu Julgamento e Superação da dubiedade Homem – Máquina vamos elencar, cada um desses fatores:

1-) Tecnologia: A tecnologia para um Novo Sistema de Defesa Aérea, feito pelos Estados Unidos, submete a realidade do programa Guerra Nas Estrelas (1983) o de certa maneira projetou que a Guerra Fria (1945 – 1991) poderia causar impactos, em todos os cantos do Globo, o que gera, que os dois antagonistas que vão ocasionar o ataque que vai exterminar 03 bilhões de pessoas no dia do Julgamento Final, estão derivados diretamente de Estados Unidos e União Soviética, pelo qual a Skynet lançara um ataque ao território Cossaco, o que causaria um reação imediata, levando um conflito generalizado

Dentro da concepção de um patamar de inteligência militar está um sentido que a tecnologia toma, e ainda está tomando decisões, ao invés do uso dos neurônios, levando a uma aglomeração do “ferro cambaleante”, defronte a tomada de proceder aos destinos humanos de uma maneira que fossa fazer bem-estar á todos, mas que quebra protocolos através de sua autonomia de ação.

Uma autonomia em que a inteligência está sendo usada pela própria inteligência, uma castração de uma liberdade menta, que ponha a ética da criação dentro dos padrões de uma ciência técnica, com qualidade sem o perigo do “acaso” se tornar um livre-pensador, aquém aos desejos humanos.

2-) Armas: As armas inteligentes (será que existe, ou existiu alguma arma inteligente…?) demonstram o sentimento de luta incessante que a história colocou para o homem, principalmente depois da Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945), rechaçado, a um fel de destruição, que faz da Skynet, um novo sentimento de aniquilação, somente por destruir, confeccionado, a uma domesticação de cume de investimentos morais quanto as criações da inteligência humana, ritmado por ondas da ganância, que construiu um mega aparato computacional, que um certo momento surtou.

O mais surtado poderia se concretizar a uma singular referência de hipocrisia dimensional, pelo qual os elementos naturais são fundidos, a obedecer às vontades de alguns privilegiados senhores, com jalecos brancos, encarcerados em laboratórios ultra-secretos aos quais Dyson, faz parte para desenvolver a arma perfeita.

Embora inconscientemente Dyson esteja ao nível idealístico de “Mrs Hyde”, que por conta de sua avidez, não faça uma junção entre precaução e invenção, seu próprio experimento lhe dá o recado acerca dos perigos de uma robótica com lacunas de escrúpulos, que na cena clássica ao qual ocorre à tentativa de seu assassinato por parte de Sarah, o T-800 corta parte de seus tecidos epiteliais, mostrando uma aterrorizante parte de um membro mecânico, conscientizando o cientista de  que ele  não tem ideia do tipo de Demônio esteja lidando até esse momento.

3-) Viagens no Tempo: Transpassar a física, encurtar os caminhos entre vértices temporais, que ocasionam o desafio de que é possível ir para um vácuo de trocas civilizatórias através de um caminho de luz, que eleva a destruição atômica, generalizada em um humor que o homem não conseguiu as máquinas certas que dessem conta do recado.

As viagens no tempo não são novidade ao pensamento humano, que esboça uma fenomenologia de ação intelectual ao qual o “metal” trabalha em função de aniquilar a “carne”.

Se no principio Deus fez o verbo sua apresentação aos pecadores, segundo o Evangelho de João, usando um pouquinho de prosódia de humor negro “No Princípio era o metal, e o metal se fez ferro, ganhou inteligência, e queimou a carne, e desafiou as leis do tempo, do Criador”, não há um sentido amplo do que pode ou não ser realizado, um vidrado caminho para o desafio da Teoria da Relatividade, realizando um sado-masoquismo, em que acaba o amor, a espera, o sonhar, para poder voltar ao passado e exterminar aquilo que nos incomoda.

A Skynet, conseguiu fazer o que Einstein, projetou, desafiar as ondas de uma freqüência aterradora de que o conhecimento, não é mais fruto de seu tempo, e sim detona e aciona o tempo ao qual melhor lhe convém, em busca de seus resultados, mais pragmáticos, para um compêndio de amortecer a todo custo a influencia humana em seus desatinos de práxis.

4-) Robótica: As verdades matemáticas, a uma engenharia que não se posiciona a favor do homem, e sim a construir dentro de um espaço-tempo que seja mínimo, os caminhos para uma experiência a amortizar a ação política, para a construção de armas, mesmo que essas armas se tornem uma arma com múltiplas funções, escaldantes para um adormecimento da subjetividade.

Uma subjetividade vitimizada a uma filosofia de arte, ao qual James Cameron (1954) reintegra o clamor para uma dimensionalidade, do que é o vazio da solidão, frente à companhia de um “bom exterminador”.

Se os “homens nascem programados”, como salientou Aristóteles (384 a.C – 322 a.C) então o “Exterminador, está com seu destino traçado, dentro de uma vitalidade, de ensinamento de moral calvinista”, aglomerando o prazer da destruição como algo naturalista intrínseco, a capacidade de criação humana.

A educação para um sínodo pelos quais os números podem gerar projetos, que desafiem a química das emoções, e as transposições de informações sinápticas, que venham a enriquecer um fluxo movente, pelo qual até os robôs podem aprender com os seres humanos.

Mas o que eles nos ensinam?

A autopiedade da humanidade está no centrismo que para machucar, não é necessário sentir dor, até o conhecimento pode derramar sangue, quando está fardado a comandar, e sem a moral, de respeitar o trabalho como parte da conduta humana, como um laboratório a céu aberto de destruição darwinista.

A Robótica deve servir ao homem, não ao contrário, um exemplo disso sãos os drones, que são usados como uma forma de inteligência contra o terrorismo, mas deixando laudo de divisão de forças ao qual ele é combatido, com uma gama de terror e medo, que podem superar os objetivos fanáticos de seus próprios sufrágios de intolerância.

A excelência de um cyborg que vem de um futuro longínquo pelo qual tenha em um mundo as premissas existenciais de servir a um delinquente juvenil que será o novo Messias em um tempo de incertezas acometido por uma aglomeração, de elevar uma crítica-social com base a um conluio as incertezas, de paradigma de destruição da subjetividade, servindo ao legado de uma ciência que segundo as palavras de Bourdieu “caracteriza a arte como um discurso de pessimismo em relação ao amanhã”, que faz o liquido e o metal, estarem unidos, a uma postura de minar o conhecimento como forma de integração humana, fazendo como arquétipo de alienação para uma organicidade de vícios, a elencar uma ontologia, lograda ao sono perpétuo de enunciação, a teorizar a estética como uma forma de teatralizar a criticidade lúdica.

Sarah Connor encarna o sentimento de uma mulher que luta para criar uma “prole’, com vertentes a cânones existenciais, em que as armas atômicas, proliferam a um “droit”, que faz da universalidade, um tipo de cinema a lutar contras as cóleras de uma tecnologia que faz da mecânica, uma habitação moral de que a exclusão da máquina faz o homem, um baluarte de apurações intelectuais, pelos quais, a cada fim de ciclos de tempos históricos, procura no infinito, respostas para seu futuro incerto.

Com uma apresentação saudosista, que submete a um Richard Collier (personagem de Cristopher Reeve (1952 – 2004) no drama ficcional de Em Algum Lugar (1980) do Passado, ou a sátira atemporal de Martin Mcfly, interpretado por  Michael J Fox (1961), da trilogia De Volta Para o Futuro – 1985 – 1989 – 1990 ), pelo qual o T-800 vai demonstrando um sentimento paternal por John e também encarna que sendo o juiz de uma civilização que se acostumou com a intolerância e a loucura, e que evoca o semblante de uma filosofia de destruição “do eu”, para o crescimento de uma cultura que possa conter uma compaixão, para uma técnica de alcançar o primado de arquitetar, a união entre inteligência e ética que possa estar auspiciada ao bem-comum.

Não se faz necessário que a criatura se volte contra o criador, e sim que ocorra o sacrilégio de uma física de respeito pelo lado saudosista de um mundo que não vai mais voltar ao normal, e sim passa a ter uma esfera a anormalidade em mitigar o paradoxo, de um placebo a soluções de lamento a uma inteligência que desafia as fronteiras do espaço-tempo, para engrandecer um paternalismo, a uma ideologia de descrença da subjetividade, a uma robotização do conhecimento.

São Tomás Aquino (1225 – 1274), alertou para uma “filosofia cristã”, que possa “elencar o amor ao próximo com sendo o amor mais próximo a Deus”, um esqueleto de metal em termos de “práxis”, produz uma atmosfera de imortalidade para criação de Javé, feita sua imagem e semelhança, mas que foi substituída em seus vácuos de importância com o próximo, a um relacionamento de apresentar a interrupção constante a um grau de respeito pelo próximo.

O “Sonho de Ícaro”, aglutina os fatores a lapidação a uma bagunça mental, ao quais as máquinas possuem um valor de ternura, em substituição, a uma “carne impiedosa”, fazendo anormalidade, a um nivelamento de condutas, com signos a apresentarem, um arrependimento a transferência de incrementar a massificação da salvação do mundo, fazendo da vontade do mundo, um cunho de limiares entre o “acreditar e o crer”, de experiências metafísicas que ovulem uma condição humana de respeito pelo próximo.

Crer que o ferro substituiu o valor intrínseco a uma boa dose diálogo, e que o cume ideológico em acreditar a uma sociologia do conhecimento, que faça a tempestade do acreditar, que um tudo pode virar o nada, é mais real, que um reflexo de lamentações, a um fio de esperança, que os olhos infravermelhos, contenham a mácula de um sentido educacional a alfabetizar a importância de que os cérebros mais criativos necessitam de um sossego do senso-comum, para não desafiar  os desígnios divinos, a uma violência de expansão intelectual, que não leve em consideração, o tempo de assimilação de cada indivíduo.

É intenso que a individuação que Miles Dyson, uma das mentes da expansão da Cyberdyne que faz o militarismo um artefato de extrema inteligência, chegando à vontade a própria, deixando uma semântica de desgraça para uma mente orgânica, que ainda possa ter um traço de civilidade, as máquinas podem conter o dom da tolerância e da programação aristotélica, de uma sinergia perante seu criador, já o homem…

O T-800 é um teatro do absurdo, que encarna um objetivo de “Auto da Barca do Inferno” (1517), da modernidade, onde ele está em seu espaço de atuação, uma mistura de sentimentalismos, a um pessimismo, de tonalidade entre o “ser”, e o “fazer”, que atravessa o caminhar em entre o juiz que designa a descrença para um pensamento, que produza o som agorafóbico, de uma irracionalidade, que se faz racional, que uniu a questão da inferioridade da criança, a ascensão do feminismo, a invenção da ilusão de supremacia do homem perante suas invenções, realizando o ultrajante vetor de unir passado e futuro, em um tempo presente, onde não ocorre mais as demarcações entre o extermínio e mimo, e sim a questão de que a destruição substituiu a ação do coração e da razão, sem a combustão de compaixão que gera naturalmente a desconfiança do homem pelo próprio homem, mas que vai à microfísica de extenuar a desconfiança no que se enxerga e no que se cheira.

Dados Técnicos.

O Exterminador do Futuro 2 – O Julgamento Final.

Filme de 1991, com 2 horas e 15 minutos de duração.
Direção: James Cameron.
Elenco: Arnold Schwarzenegger, Linda Hamilton, Edward Furlong, Robert Patrick, Joe Morton…
Ficção – Ação | Estados Unidos – França.

Sinopse: Uma criança destinada a ser líder (Edward Furlong) já nasceu, mas infeliz por viver com pais adotivos, pois foi privado da companhia da mãe (Linda Hamilton), que foi considerada louca quando falou de um exterminador vindo do futuro. Neste contexto, um andróide (Arnold Schwarzenegger) vem do futuro, mais exatamente um modelo T-800 igual ao filme original, para proteger o garoto, mas existe um problema: o mais avançado andróide existente no futuro, um modelo T-1000 (Robert Patrick), que feito de “metal líquido”, não pode ter nenhum dano permanente e pode assumir a forma que desejar, também veio para o passado com a missão de matar o menino.