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Euro-Cine | Frederick Barbarossa: A Companhia da Morte

O cinema italiano, dentro de suas láureas por de traz das câmeras de turbilhão – de bilheterias, como Michelangelo Antonioni (1912 – 2007), Federico Fellini (1920 -1993), Vittorio De Sica (1901 – 1974), tem seus algozes de produções de boa qualidade que estão dentro do ostracismo de não conter atributos para se chegar um nível mercadológico de massas, que não venha a perder sua qualidade, como um apelo a estética de construção ideológica em torno de uma época histórica em especial.

Frederick Barbarossa: A Companhia da Morte, não pode ser classificada como um planejamento peculiar de grande obra cinematográfica, mas sim como um cinema artesão, ressaltando a liberdade de um povo contra uma herança cruel de hegemonia política, dominativa advinda do Império Romano.

A luta por fugir, da argúcia do líder, que procura reunificar laços de uma reintegração de posse, que componha uma história, não transcorrendo desventuras, de um nefasto sacrilégio, a destruição da subjetividade, submete uma lógica de que a imagem do imperador, venha a se tornar um simulacro de sua própria representatividade pessoal, genuflexo, no torpor de se fazer um sintagma de contra-verdade, ao qual a liberdade é um bem que nem, todos, tem  direitos.

Durante o século XII, o feudalismo dita as regras, para uma ordem social, encravada a um batismo moral, que não há espaços subjetivos, para uma clara admoestação de que o “criador” que possa  olhar para todos.

Barbarossa esgarça com maestria, a questão do déspota esclarecido, encarnando um jogo de vaidades, reduzindo o “humanismo aristotélico’, que dita o cíclico nicho de intelectualidade medieval, mas que não consegue promover, um blasto de irrigação em alimentar as carestias de regras as oportunidades, de uma dialética de informações e comportamentos que preconizem um sonhar livre, de doutrinação argumentativa, vogando o crescimento de uma mentalidade, que não se queda, a sedição de promessas políticas sem fundamentação lógica e teórica, na candura, a, projeções de uma ontologia de angariar o ‘belo”, como uma forma de aproximação do universo celestial, de uma constrição filosófica eloquente.

Durante a Idade Média, o temor da morte, esconde um sublime eixo existencial de buscar algum sentido, “para sua passagem”, seja nas legiões do exercito, ou a servir como escudo para as atrocidades cometidas pelo senhor feudal, em usufruto da terra.

Não é um sentido de progresso que Barbarossa coloca que em seu reinado, a terra está submetida aos traquejos, de uma jactância, na promoção de uma Europa que possa está subvertida, a somente um líder, em sua totalidade.

O desejo de reconstrução de um reino de base secular, a estar, comumente entrelaçado com os interesses pessoais do Imperador, contradiz com a máxima histórica de argumentação a evocar, lideranças, dentro a um contexto sociobiológico, de mitigar uma consciência que seja dialética.

A astúcia do aristotelismo na formação de líder político, que não estivesse nos patamares para uma teoria conhecimento que possa unir uma condição de ciência, que venha arrefecer uma “democracia” crescendo em uma atitude lógica de aproximação com próximo, mas se realizando, nos próximos conluios a uma não dependência existencial tanto do Estado, como da sociedade civil, com bases a um direito que deixe marcas, de diminuição da escravidão, ou da própria servidão, fazendo “o líder”, uma metafísica de representatividade para aquele que é mais necessitado e miserável, nos fundilhos elitistas de uma sociedade estamental.

Jacques Le Goff (1924 – 2014), “alerta, para um conflito entre o senhorio e o poder estatal”, (1998), desbravado pela interpretação de Rutger Hauer (1944), no empedramento interno, em fazer suas decisões, “pré-estilo” burocrático de governabilidade baseado em um empirismo de coletar sua afeição de arbitrariedade, ungida na gnose de convocar, um psicologismo de totalitarismo sem ideologia oficial, mas que todavia, também não houvesse um rebaixamento, de hierarquias dentro do cunho, das relações públicas contendo o frescor da intolerância.

A Guerra, além de conter o “gozo do sangue derramado, está o louvor da glorificação do eu” (John Keegan – 1934 – 2012 ), a guerra está dentro do imaginário medieval, para uma educação militarizada, para estancar a moral de gratidão, em não haver uma formação, de perpetuar-se, como elemento sânscrito de atuação filosófica de criticidade entre os homens.

O tempo produz, dentro do “Livro das Horas”, uma demarcação em que há uma estruturação, de se combater “uma situação de problemática”, a um inconsciente coletivo, de faltar uma subjetividade, que contenha harmonia, entre seguir a orientação de prognósticos “intra questionadores”, relativizando polaridades de opiniões, com genes de plena atividade de intelectualidade sociomoral.

A as nobiliarquias de títulos de nobreza (cavalaria), outorga um cinema em que a honra, se fez desonra, em sacralizar um parâmetro de historicidade, inferiorizada pela zombaria em procurar eliminar inimigos, que se fazem dependentes, a uma alastração sentimental de auscultar, placebos para um bem-estar entre o agir por livre vontade, e a ser obrigado a idolatrar, uma angústia de pertencer, desde o nascimento a uma “intelligentsia” oficializada pelo afastamento de características sentimentais, contendo a potencialidade para a individuação, mas que também ofereça o servilismo de um carinho majestoso que faça sua alteza não duvidar a cada momento, da desconfiança conspiradora contra seu poder.

Barbarossa exemplifica uma passividade de linguagem cinematográfica, não como um ato de denuncia contra atrocidades políticas, e sim dentro do preceito de que Companhia da Morte é um sussurro de luta contra a unificação de setores, menos favorecidos, para que entrem no arcabouço de benfeitorias do Imperador.

A tentativa de estabelecimento de “new império carolíngio” concerne simetrias nas aproximações de que na Idade Média estava numa discrepância de sentimentos à uma identidade historiográfica, quanto a sua cartasis de vociferar um “pogrom”, quanto a uma não semelhança de Imperialismo Romano, quanto aos seus mais de 1000 anos de duração.

Para Barbarossa, estava o objetivo direto da Santa Sé de um melhor controle social e moral, para agraciar o recolhimento de impostos, bem como a conter atos de insubordinação de seus fiéis.

O Tribunal do Santo Ofício se constitui tanto como um traçado ideológico de propagação da “Palavra de Deus”, como também no cão de guarda, de uma instituição que continha interesses agregados ao favorecimento da acumulação de capital, e também a uma ilusão discriminatória, como um pingente espiritualista, salientando a “predestinação”, na fixação de um extermínio de um “eu”, que não estivesse concatenado, na infinitude de uma “psyché”, além das demarcações divinas de não ousar ultrapassar, aquilo que foi estabelecido pelos homens da batina.

Perante as questões Imperialistas, podemos adornar que o fim da Idade Média foi um aglomerado infortúnio, de origens sociológicas e filosóficas, pois tivemos outros protagonistas de sujeição a um Territorialismo, como os muçulmanos Mehmed I (1389 -1421), Solimão (1494 – 1566), Mehmed II (Maomé) (1432 – 1481) e que teve seu grande momento com a queda de Constantinopla, em 1453, gerando um choque de civilizações, que ganharia contornos mais dramáticos com as Grandes Navegações, facilitou a aparição de um fenômeno polissêmico, entre a integração dos povos, com uma nova forma de subsidiar a discriminação do “ser”, no enclave para aclamar uma engenhosidade do salvador da nação.

Não se trata de comiserar a união de fronteiras, ou na junção de premissas constitucionais, em um crescimento de decretos a limiar, o que pode ou não ser feito, mas porém como um agraciamento ao Império, acariciando um patamar social, ao qual o líder detém poderes plenos, até mesmo diante a questão da morte, sendo ele, um exterminador nato, agindo diretamente em nome de Deus.

Murray Abraham (1939), interpreta a vertente de um “velho tarado”, Siniscalco Barozzi que procura uma esposa jovem, para ser sua companheira perante a traição de Lodi, perante a liga de cidades-estados italianas que juram adulação, e a servir Barbarossa.

Isso mostra que dentro das redes de intrigas, na formação de um eixo civilizacional, que possa intervir em um comércio forte dentro da Península Itálica, como realce a proliferação de um conjunto de artesãos, que possam ficar, dentro de um eixo de economia onde, a união conjugal, se torna um fator de um cartel, de casamentos fisiológicos pautados na avareza, para consolidar um macro sistema de saída para um modus vivendi feudal, para um de afastamento de um psicologismo que se possa estar longe de atrelados comportamentais que se faça do sexo, um elemento que venha substituir o amor, como um encontro de si mesmo, perante disputas arraigadas, pela implacável artimanha de humanização voltada para o elogio planificado de uma educação que não contenha cortes no ângulo de bem-estar do próximo.

O “próximo” ao qual Barozzi, forma um decadentismo de vícios, de um medievalismo ao qual a imagem do idoso, se próxima de um sentimento da morte, não como um desvio do fim, pleno e sim o inicio de maturação de respeito, beirando a devoção, de que se pode fazer de tudo, infligindo às leis mais universais, de um carinho, que não possua tendências sexuais, e que sejam próximas do “amor-puro’, não representando a solidão, de não estar mais diante o factualismo, das vontades, e do poder sedução que a juventude impregna”.

Tanto Barozzi, quanto Barbarossa estão em situação de lutar contra, os códigos de conduta de cavalheirismo, com o objetivo, enobrecido a ter uma nobreza, respaldado com dialética ao contrário, de rezar por uma ignorância agraciada pela bruxaria, ao qual, tudo posso naquele que eu creio, desde que esse “crer” esteja familiarizado com as psicoses, de um poder absoluto, e que a libertação dos homens, seja somente um número de espetáculo grandioso para manutenção da coroa.

A monarquia, com um pedestal de balancear, o atraso forçado de um Império, que busca a união dos povos, forçando a desunião, refaz o perjúrio, de um condicionamento da menoridade antropológica, de lógica gentil de “gentes”’, que podem ser transportadas para uma balbúrdia, de que as Ligas (união de cidades-estados em torno de um objetivo comum), que ao longo de diferentes etapas da história medieval, desenhou litanias, de um monopólio de transações monetárias, na exploração de pequenos produtores, para a sustentação da luxúria da nobreza e da burguesia.

Bem dizer, na época em que se passa sua narrativa histórica, 1100, há uma fecundação de interesses duas classes distintas de poderio político e cambial.

No meio dessa queda de braço, estão pressupostos, da Igreja Católica na conservação e conquista de novos adágios, para o Papa.

As Cruzadas também são uma díade entre a fé, e os interesses materiais, para uma caridade, que não se faça como uma vitrine, em propiciar um fortalecimento tanto de laços canônicos na comunicação do lastro monárquico, em dar prosseguimento ao reino de Roma.

Barbarossa fez princípios, a um esquecimento da realização comutadas dentro de círculos políticos com poderios institucionais, que se façam não somente a vontade do Imperador, e sim que venha separar os negócios do Estado, quanto às ideias particulares do líder.

Na Idade Média, houve casas reais, que utilizaram de seus parnasos de poder, como uma fonte de consolidação de suas internalizações mentais, de exploração extrema da plebe, na sustentação de espetáculos estatais lapidados, numa constrição de separação entre classes sociais, não importando a verter uma união conjugal que fosse consanguínea, caso da família Borgia por exemplo.

A interpretação de Rauer, não perpassa de maneira extravagante, a imagem de líder tirânico, e sim alguém que procura em suas intersubjetividades, construir relacionamentos que façam as várias cidades italianas, a estarem no conclame para uma proliferação de influencias políticas, que evitem a guerra.

A revolta dos povos do Norte, que ganham fundo de destaque dentro da Companhia da Morte, liderados pelo jovem, e lendário Alberto de Giussano (interpretado pelo ator israelense, Raz Degan 1968), figura lendária da Liga Lombardia, que busca autonomia do seu povo, perante as concepções, de audácia dominativa do Imperador Barbarossa, de crescimento territorial, perante sua agricultura fértil, e que também além do interesse de restabelecimento de uma cristandade, que contivesse o controle das estradas para o transporte de seu produtos, e que saísse do sentido de uma base financeira de subdesenvolvimento para um rentável protetorado,e a fortificação tanto de um exército profissional, como a uma centralização política e administrativa.

A mistura entre mito e realidade, não esconde um altruísmo, do gentil popular a buscar uma autodeterminação, séculos antes dos movimentos revolucionários, que agitariam praticamente toda a Europa na segunda metade século XIX.

Essa iluminação de fuga, busca um pleito de dominação perante uma nova fonte de poderio imperial, que não colabore com um extermínio de seus inimigos, e sim a sugar todo seu potencial de força física, em favorecimento de um maior escambo, dominador, perante os seus dominados.

Dentro dos contextos históricos, vemos que Barbarossa, encoraja um sentimento de conquista, e também ao desejo de reunificação italiana que ocorreria, somente no final do século XIX, e traz um entrave, em relação a um nacionalismo de suas cidades-estados, em torno de imiscuir sua capacidade tanto de produção material como intelectual, admitindo que já nos séculos XI e XII, ocorreu um semblante de explicativos seixos de uma cultura erudita, e também de rivalidades entre seus pares, ou seja, o Imperador deseja deter, o poder pleno em suas mãos.

Em torno do medievalismo, está às premissas de lançar mão de um traquejo da vida simples do campo, no aparelhamento geográfico de valorização das cidades, atraindo a necessidade de suplantar bases de um direito civil, que venha outorgar, uma assimilação entre certo e o errado, devido a um frescor de ganância que sai dos mancebos do luxo das famílias nobres, chegando até as ruas mais pobres, como um vendaval, lançando bases para uma face de ganância sem limites e também conflitos psicológicos, na ascensão de poder, tanto de exploração braçal, como também em realizar uma explanação de inserção de agastar todas as forças físicas e mentais em conservar um primor de classe social abastada perante o sangue derramado de pessoas menos favorecidas.

A exploração que Barbarossa elucida elementares pilares de criticidade a uma semiologia de poder com uma pitada de hipocrisia, de que a batuta política de um líder supremo possa resolver todos os caminhos para uma constituição de fidelidade a controlar plenamente as classes humanas mais simples até as mais eruditas.

O poder eclesiástico também está dentro de questões políticas, que se submetem a estar sobre a influência de um líder de origem alemã, dominando a Região Norte, italiana, o que lança um traçado de história comparada, a vermos que as relações diplomáticas das nações europeias, se encontraram em um devaneio de rivalidades, que vão nutrir um campo de rebeldia perante a necessidade de unificação de um poder político e social, e que assim coloque todas as etnias dentro de um mesmo patamar de comandos burocráticos de estabelecimentos de ordem social e econômica.

Alberto da Giussano é o principio de rebeldia, que luta nem ele mesmo sabe por que, que faz da guerra um sentido de vida, e que seus soldados, possuem a aderência existencial de buscar um compendio de se fazer valer a morte sendo honrosa e contando com as bênçãos dos “Deuses da Guerra” que vão se lembrarem dos seus nomes pela eternidade.

A teoria cinematográfica de A Companhia da Morte traça um andrógeno perfil de amor, pela aventura, mas também na usurpação de alguma forma chegar ao paraíso, todavia uma tipologia de mito político que foge dos reais preceitos de se salvaguardar uma democracia que seja realmente, libertadora.

A decadência de um sentido de liberdade que não fique a uma ontologia negativa de não haver um cintilante sentimento de patriotismo, mas que remeta a Alberto De Giussano, a lendária interface de um “Rei Artur”, que possa reunir condições para retirar de seus domínios, os alicerces de uma monarquia absolutista, que condiciona a aventura de sabotagem, a uma humanização, de uma geopolítica que não detenha os perigos da guerra eterna.

A guerra é um fator de levar para a libertação “do eu”, que submeta aos enlaces de publicidade do poder supremo, fazendo uma molécula de organicidade da hipocrisia, em se realizar um cinema que possa ser submetido a um germe apolítico.

Tanto rebeldes, como defensores da ordem vigente, são estabelecidos por um comprometimento nefasto de cavalaria, ao qual a violência somente pela violência, faz  a monstruosidade, em ornamentar, a subjetividade de jactâncias de uma burocracia psicológica em outorgar o “belo”, como um sentimento de frustração de realizar no medo, o temor de uma vida, sem o menor cunho de prostração às ideias de sublevação do senso-comum.

O senso-comum, que faz um astro neerlandês e um ator de origem israelense, conter em suas interpretações, um pouco de um vinculo “piagetiano”, em que cabe a criança acalentar, aberturas, a um resplandecente lampejo em realizar verificações constantes de seu crescimento moral, para sim fornecer um antídoto de interpessoalidade, que não fique aglutinada, a um estardalhaço conjunto de reações bioquímicas, e sim que contenha na provocação de atos de imoralidade, uma vértice, ao circunspecto nicho de valorização da opinião alheia entre o que é “bem ou mal”.

Na dança de cadeiras, do descontrole centralizador do feudalismo houve uma supremacia em se fazer realizar, o pandemônio de pequenos panópticos de líderes provinciais, em se fazerem libertadores de seu povo, que na Europa, já se fazia escravo dentro de suas próprias labutas de intelectualidade.

As admissões, de dialéticos dígrafos mentais a uma linguagem que ressoe o tratamento político outorgado dentro de micro-espaços, da nobreza subjugando a existência dos mais simples, deixa um escoamento de que para se chegar ao paraíso da “paz, vamos comer primeiramente, um amargo suplicio, do fruto da guerra”, como exaltaria em um dos seus lirismos de pessimismo quanto à alma humana, enunciados por John Milton (1608 – 1674).

Siniscalco Barozzi é um genuíno, operário medieval, de submeter aos desígnios de tratamento das relações políticas através, de merecimento financeiro, para que se possa chegar, a uma paz, que compete unicamente a um clivo de luta incessante, entre aqueles que desejam um “amo” construtor que não seja ludibriado pelos frutos da ganância.

O desprezo, pelo não merecimento do reconhecimento, em que atingimos a emancipação através do progresso de uma política pessoal, ao invés do celestial ornamento de sentir na pele o não merecimento, de atrativos de igualdade, que possam  serem convertidos na sujeição  de construir caminhos, que produzam um estruturalismo de atitudes, a fugir, da hipocrisia do bem, para rapidamente, ser suprimida, pela ambição, em se poder comprar tudo pela dignidade indigna de um poderio financeiro político, que somente olha as peças menores do tabuleiro de xadrez, da menoridade mental – social, em se reconhecer, que a vida acompanha humanizações constante de provocações as nossas flexibilidades de manter uma ética saudável a cada momento.

Barbarossa, é um cunho, de discursos, sem lógica para as rebeldias mas mais sem lógica ainda, em se preocupar, na reunião de Companhias, para o experimento de “máquinas de guerra”,  para um belicismo, sem uma cadencia de objetividade de eliminar, o vazio do diálogo, que padece como uma forma de união dos povos, e que bastaria atos simplórios de uma consciência critica, para evitar o arrebatamento de massas, em torno de palavras provocativas que despissem seus medos mais profundos, em não ter o controle pleno de suas lutas diárias, ao avivamento intelectual, moral e espiritual, sendo engrenagens de disputa pelo poder tanto do seu jugo pessoal, como de Giussano.

A Criança mimada, e o velho “gaga”, desejando ter tudo a seus reles prazeres… e a multidão como um pavio aceso de pesadelo, para que não fuja aos prognósticos da guerra, como vetor,  a mover os homens.

Dados Técnicos.

Frederick Barbarossa: A Companhia da Morte – Filme de 2009, com 2 horas e 19 minutos de duração.

Direção: Renzo Martinelli e Vlad Paunescu
Elenco: Rutger Rauer, Raz Degan, Kasia Smutniak, F. Murray Abraham
Drama | Itália

Sinopse: Ano 1100 Itália. As terras do Norte são dominadas pelo imperador alemão Frederick Barbarossa. Seu sonho é conquistar as terras centrais e sul para reviver o império que foi uma vez do imperador Carlos o grande. Mas ao norte um jovem homem de Milão formou um exército de 900 jovens homens vindos de diferentes cidades: A Companhia da morte. O nome desse jovem é Alberto da Giussano Seu sonho é derrotar o imperador e devolver a liberdade às terras do Norte.