Sim, o mal é só um ponto de vista, não se assuste com o título do post, e não negue os fatos… bem, pelo menos foi isso que Death Note nos mostrou.
Não preciso nem dizer o que texto vai ter spoiler, né?
Pois bem, Light é um jovem exemplar, é o melhor aluno do colégio, um bom irmão e filho. Um belo dia ele encontra um “Death Note”, nesse caderno haviam instruções que diziam que quem tivesse o nome escrito nele, morreria.
No começo ele não liga muito para tal objeto, mas ao ver algumas injustiças no mundo, resolve testar. Ao perceber que o caderno realmente funcionava ele teve uma ideia, matar todos os criminosos do mundo.
Light concluiu que o mundo estava podre e que alguém teria que concertar aquilo. Escreveu os nomes dos criminosos como se não houvesse amanhã, mas houve.
Logo perceberam as centenas de mortes e começaram caçar o assassino que estava fazendo isso. Note que usei a palavra assassino propositalmente, afinal, a polícia o considerava assim.
E o que mais ele seria? Um Deus? Um Justiceiro?
A população estava dividida, alguns o apoiavam, outros não. Existiam até aqueles que cultuavam Light, que tinha recebido o apelido de Kira.
E uma frase chamou minha atenção no meio de tudo. De um lado Kira, um matador de criminosos, do outro, “L“, um renomado detetive.
Quem é a verdadeira justiça? O detetive ou o serial killer?
Mas vamos imaginar duas situações.
Um assassinato ocorre com pessoas desconhecidas, qual sua reação?
Agora vamos para um segundo contexto. Um assassinato ocorre com um membro de sua família, qual sua reação?
Notou como tudo depende do lado que você está?
É fácil falar que o que Light fazia era errado, mas também é fácil entender a devoção de Misa com o assassino. Afinal, tudo é questão de ponto de vista.
Light fazia o que você já teve vontade de fazer, L tentava cumprir a lei. Errados? Certos? Depende de como a vida lhe jogou ali no meio.
Se você for o L, Kira está errado, se você for Misa, Kira está certo… afinal, o mal é só um ponto de vista.
Não deixe de conferir.
Rio de Janeiro ou Gothan City?
Copa do Mundo, filmes, televisão, redes sociais e muita hipocrisia