A dublagem brasileira é considerada uma das melhores do mundo. É inegável o talento de nossos dubladores.
Gostar ou não da dublagem é outra coisa. Mas reconhecer o talento deles é o mínimo. Eu, por exemplo, não gosto de assistir filmes dublados. Mas não sou daqueles chatos que fica com essa rixa dublado vs legendado.
Cada um assiste do jeito que quiser, com o áudio que quiser. Não me importo.
Mas tem algo que me importa muito. O trabalho dos dubladores. Não assistir filmes dublados não quer dizer que eu não goste deles.
Exemplo é a série Anos Incríveis, da qual não consigo dizer se gosto mais dela com seu áudio original ou dublada. Existem alguns casos que nossos artistas deixam o trabalho melhor que o áudio original.
Mas vamos deixar essa enrolação toda para explicar uma etapa da dublagem.
Star Talent?
Já ouviu esse termo?
Sabe o que é?
Pois bem, para ser um dublador é necessário um DRT de ator. Não é simplesmente “saber fazer vozes”, é preciso saber interpretar. Só que nesse meio entra o Star Talent.
O Star Talent nada mais é que uma pessoa famosa que é convidada para dublar algum personagem. O marketing da distribuidora do filme (Disney, Warner, Fox…) chama esse famoso para agregar valor ao longa. Já que um famoso tem muito mais visibilidade comercial do que um dublador.
Exemplos não faltam:
Porchat também atua, então, teoricamente, sua adaptação ao mundo da dublagem é mais fácil. Mas casos como Luciano Huck, Roger e Pitty são mais complicados. Exige mais trabalho do diretor de dublagem.
Lógico que nem tudo são flores na vida de um Star Talent. Como ele tem muito mais visibilidade artística do que um dublador, automaticamente ele recebe mais críticas também. Mas é inegável que quando um Star Talent é convocado para um trabalho, todo mundo quer saber o resultado.
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