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The Legend of Zelda | Game Café

Texto de: João Marcelo Simão Castro

Meu primeiro contato com Zelda foi no mínimo incomum. Ao contrario do que se espera ler aqui, eu não gostava dessa franquia quando era pequeno. Digamos que não atraia minha atenção quando via bonecos ou imagens de um garoto com orelhas pontudas, usando roupas verdes e com um nome feminino (Eu não sabia que era Link, não Zelda… Perdão) mas tudo isso começou a mudar depois dos meus 11 anos de idade e comecei a me interessar em Creppypastas (Lendas urbanas propagadas pela internet).
Após algumas pesquisas e várias noites em claro com medo do Slender Man, descobri uma dessas lendas urbanas sobre um jogo. A lenda gira em torno de um cartucho assombrado de The Legend of Zelda: Majora’s Mask (Que a proposito, é o jogo com a temática mais sombria de toda franquia)… Mas enfim, não estou aqui pra contar essas histórias sem pé nem cabeça.
Pouco tempo depois de “redescobrir” a franquia, comecei a jogar Ocarina of Time (que se passa antes de Majora’s Mask), afinal, se queremos entender a história não podemos começar pela sequel, temos que passar antes pela prequel.

Ocarina of Time foi, sem sombra de dúvidas, meu primeiro amor. Me lembro de começar jogando uma hack-rom toda legendada em português, o que contribuiu para que me interessasse pela franquia, já que dessa vez eu estava finalmente entendendo a história do jogo.http://zs.ffshrine.org/album/ocarina-of-time/wallpapers/linknzelda.jpg

Consegui finalizar Ocarina of Time mais ou menos nos começo de 2012, no entanto, eu já não queria mais saber de Majora’s Mask, afinal, tinha acabado de adquirir meu Nintendo Wii e a pouco tempo haviam lançado um novo Zelda, sob uma ambiciosa promessa de gráficos que misturariam o Realismo com Cel Shading (essa é uma técnica de renderização que faz com que objetos 3D se assemelhem com 2D) que tirariam o máximo de proveito do hardware do Wii. Resumindo, eu estava realmente ansioso com a chegada desse jogo.

Não sei se consigo transmitir em palavras o que senti quando, finalmente, o vi na vitrine da loja de games. Tinha vontade de sair gritando pelo shopping inteiro: “EU TENHO O NOVO ZELDA !! EU TENHO O NOVO ZELDA !!” (o que é provável que eu tenha feito, porquê eu tinha só 12 anos na época). Este novo jogo que tanto falei chama-se: The Legend of Zelda : Skyward Sword. E afirmo, com toda certeza, que esse foi o melhor jogo que eu já tive a oportunidade de jogar (pelo menos até hoje, afinal, ainda não pude jogar Breath of the Wild.).

Mais ou menos em Junho de 2012 (após 6 longos meses enchendo o saco da minha mãe), eu finalmente consegui meu Nintendo 3DS, e obviamente, o primeiro jogo que utilizei nele foi o saudoso Ocarina of Time 3D, como ainda me lembrava de todos os caminhos que aprendi jogando em emuladores no PC pude finalizar ele em apenas 2 dois dias (Jogo este game até hoje e todavia, ainda não consegui da 100%  no modo Master Quest).

Futuramente tive a oportunidade de jogar os outros títulos da série, tanto os disponíveis em Virtual Console como: The Legend of Zelda (O primeirão, lançado pro Nintendinho.); Zelda II – The Adventure of Link; Link’s Awekening; Oracle of Seasons e Oracles of Ages. Quanto os feitos para o console como: A Link Between Worlds e Majora’s Mask 3D. Mas com certeza nenhum desses citados causaram tanto impacto quanto Ocarina e Skyward (Quem sabe não escrevo mais sobre esses outros Zeldas futuramente).

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Quando parei de jogar no meu Wii, já havia acumulado mais de 120 horas de Gameplay em Skyward Sword. É claro que já havia fechado a campanha principal em 100% e estava no meio campanha no Hero Mode (Uma espécie de modo Hard que você libera assim que termina no modo Normal), ou seja, ainda faltava mais umas 50 horas caso quisesse fechar aquele modo. Mas, ainda antes de abandonar o Wii, tive a oportunidade de jogar o querido Twilight Princess (Não, ele não tem nada a ver com a Saga Crepúsculo).

Eu amava quando tínhamos de duelar contra o Hero’s Shade para conseguir uma nova habilidade, sem contar aqueles minigames em que você tinha que ficar na forma de lobo e uivar formando uma música (e se você tivesse jogado os jogos mais antigos iria reconhecer a música tocada). Sem contar todos o elementos tirados de Ocarina of Time que tornava mais prazerosa a experiência de jogar cada fase.

Pouco tempo depois do lançamento de Skyward Sword começou a rolar especulações sobre um novo Zelda que estava sendo produzido e seria inicialmente para Wii U; até que, em 2014, durante a E3, soltaram o primeiro teaser do que viria a ser Breath of The Wild (Até então chamado apenas de Zelda Wii U). Depois disso foram 2 anos adiando esse jogo, para finalmente lançarem em Março de 2017 um dos poucos jogos que conseguiu alcançar nota máxima em inúmeros de crítica especializada. Este ainda é um dos poucos Zeldas que não tive a oportunidade de jogar (Mas nosso hype continua alto, então se alguém quiser doar um Nintendo Switch para nós, é só entrar em contato hehehe).

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