Duas temporadas já se passaram, as histórias de Jimmy McGill e de Mike Ehrmantraut até se encontraram, mas ainda não se uniram.
De um lado temos o advogado corrupto tentando mudar de vida. Ele não liga em trapacear, seja o que for, e quem for, se necessário, até seu irmão é tirado da jogada. Que por outro lado também é capaz de qualquer coisa para proteger seus interesses.
Repare que na série não temos vilões, apenas pessoas brigando por seus interesses, hora heróis, hora vilões, não seria assim a vida real?
Prosseguindo, McGill encaminha a história com uma atuação segura em um enredo bom, sonolento em algumas partes. Mas que tem como ponto alto sua rixa com seu irmão, Chuck McGill.
Quando temos flashbacks de uma vida pós Saul, encontramos o gerente Gene…
… é possível notar uma certa tristeza em seu personagem, e apesar de tentar levar uma vida correta, ele não esquece suas origens. Vide esse episódio com a cena do rapaz fugindo da polícia.
O que será que vai acontecer com Gene?
Por outro lado temos Mike, um personagem muito inteligente, que até o momento vem se destacando mais no spin-off do que o próprio Saul. Os momentos de ação da série acontecem com “o velhinho”, as sacadas mais inteligentes também.
Provavelmente sua trama continuará em uma crescente, afinal, Gus deverá aparecer através de Mike. Ou você não se lembra quando o Saul falou para o Walter: “Eu conheço o cara que conhece o cara“.
Better Call Saul tem o respaldo de Breaking Bad, mas não vive em sua sombra. O grande desafio vai ser fazer a história se desenvolver sem depender tanto da inserção de personagens que passaram pela série mãe. Pois, o único destaque que não passou por Breaking Bad vem sendo Chuck. Kim Wexler é bonita, mas não consegue acompanhar o ritmo dos outros personagens, assim como o robô Howard Hamlin.
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