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Opinião com Café | Shazam e a Sociedade dos Monstros

(Shazam and the Monster Society of Evil) — EUA (2007) | Editora Panini (2014) / 210 páginas.
Roteiro e Arte: Jeff Smith | Cores: Steve Hamaker.

Sinopse: “Shazam & A Sociedade dos Monstros” apresenta uma genial reimaginação – repleta de ação, humor e desenhos espetaculares – de um dos heróis mais consagrados da história dos quadrinhos! Quando o jovem órfão Billy Batson seguiu um misterioso estranho até o metrô, nunca imaginou que poderia adentrar um estranho mundo repleto de tigres falantes, monstros devoradores de crianças, robôs gigantes, intriga política e misteriosos vilões. 

Opinião com Café.

Muita gente não conhece o Capitão Marvel. Essa é uma excelente história para saber um pouco sobre o personagem.

Jeff Smith é o criador dessa obra. O autor é conhecidíssimos por “Bone”. Esse foi um dos grandes motivos da aposta da DC em seu nome. Podemos dizer que a empresa acertou em grande parte da escolha, mas alguns mínimos pontos acabam estragando um pouco à leitura.

Billy Batson é um garoto órfão de bom coração. Ele não tem dinheiro e nem lugar para morar. Exatamente por esses motivos que o “Mago” resolveu transferir seus poderes ao garoto.

A transformação seria simples, proferindo a palavra “SHAZAM”, Batson viraria o Capitão Marvel.

| Salomão (sabedoria), Hércules (força), Atlas (vigor), Zeus (poder), Aquiles (coragem) e Mercúrio (velocidade) |

Essa mudança de menino para herói é feita de forma magnífica, os traços são muito bem feitos e a força do herói com a nobreza da criança é retratada da melhor forma possível. Em alguns momentos os dois conversam, Jeff foi incrível com isso. Temos cenas dramáticas misturadas com alívios cômicos que funcionam.

*Tradução para “Marvel” é “Maravilha”.

(Obs: Em algumas HQ’s a cena da repórter falando: – “Posso ver porque te chamam de Capitão Marvel*”, foi traduzida para: – “Deviam te chamar de Capitão Maravilhoso”.)

Outra coisa muito boa na história são os traços infantis misturados com cartoon. Tudo feito de maneira muito suave. Porém ela é tão suave que chega a soar como preguiçosa na escolha dos “monstros vilões”, a arte é tão bem feita que quando os vilões entram em cena parece que estamos vendo desenhos de outra história.

A infantilidade do traço também é vista em algumas tramas da história. Quando o Sr. Malhado, que hora se transforma em tigre e hora em gato entra em ação, a infantilidade fica evidente. Mary Marvel, por sua vez, é uma personagem simples, mas cativante. A irmã do Billy é meiga e quando adquire seus poderes deixa transparecer a moleca que existe nela.

No geral temos um encadernado de capa dura belíssimo, com um preço acessível e uma história que mostra o personagem para quem não conhece. Se você, assim como eu, já leu coisas do Shazam, talvez não se surpreenda muito, mas é uma ótima escolha para quem é marinheiro de primeira viagem.

Nota 7.

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