Alguma vez você estava lendo uma crítica de cinema e viu a expressão Mise en Scène? Pois bem, hoje irei explicar para você o que isso significa.
A expressão surgiu no século XIX, com as apresentações teatrais na França. De uma forma bem grosseira poderíamos resumir Mise en Scène em tudo aquilo é colocado em cena: atores, iluminação, locação, figurino e maquiagem.
Então vamos lá.
Atores: são eles quem dão vida para os personagens. Um bom ator consegue amenizar um roteiro ruim, mas um péssimo ator pode estragar um bom roteiro.
O responsável pela locação é o diretor de produção. Uma locação envolveu TUDO em uma tomada, exceto atores e figurinos. As locações transmitem o que o filme tem intenção de passar. Exemplo: um filme de terror precisa de locações que te passe medo, ele não precisa dizer nada, mas só de apresentar uma casa no meio de uma floresta toda mal-iluminada, notamos o que o filme quer passar. Traduzindo, o diretor de produção tem como dever criar um ambiente para que o diretor e o cinematografista consiga filmar.
Figurino e Maquiagem: é de extrema importância, exemplo: filmes de época e filmes de terror são totalmente dependentes do figurino e da maquiagem.
Iluminação: é ela quem dá “profundidade” nas gravações. Existem três tipos de luz.
Key Light (Principal), é a luz que fica voltada para o objeto em cena. Através dela que as outras luzes são criadas. Ela quem cria o visual do filme.
Fill Light (Enchimento), é uma luz geral, estabiliza os contrastes, ela serve para mostrar contrastes, preencher espaços escuros e amenizar as sombras.
Back Light (Contra-Luz), esse tipo de luz “recorta” o personagem, ela consegue evitar que as imagens fiquem chapadas e, ainda, cria textura tridimensional na cena.
Viu como é fácil? Agora quando você escutar essa expressão vai ter uma noção do que é!
Leia mais curiosidades.
(Foto da capa: cena da peça ‘Atreva-se’, com Marcos Veras e direção de Jô Soares.)