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O que nos espera em Rogue One?

Texto de: João Marcelo Simão Castro

A estreia mais esperada de dezembro (e também uma das mais esperadas do ano), Rogue One: Uma história Star Wars está cada vez mais perto de nós, chegando aos cinemas na madrugada desta quinta-feira (15). Mas antes da estreia, listamos 10 tópicos dentre curiosidades e momentos que esperamos ver no filme que conta como a Aliança Rebelde roubou os planos da Estrela da Morte do Império, pouco tempo antes dos acontecimentos de Star Wars – Episódio IV: Uma Nova Esperança (1977).

10- Personagens densos

A ideia de se fazer um filme derivado entre dois capítulos da saga principal (Episódio III: A Vingança dos Sith e Episódio IV: Uma Nova Esperança), exige um diferencial: criar novas histórias e personagens e fazer tudo encaixar com o que já existe. Com isso, explorar essas novas figuras é muito importante para que tudo o que for contado em tela tenha motivo de estar lá. Jyn Erso (Felicity Jones) aparenta ser o tipo de protagonista que merecemos ter para fazer essa ligação. Pelo que vimos nos trailers, e em informações de bastidores, a gravidade dos acontecimentos faz com que Jyn puxe toda a Aliança Rebelde e seus membros consigo, com o contra-ponto do Império lutando num cenário sem os Jedi, faz Rogue One ser um filme mais humano e sério, com pouco encanto de fantasia, o oposto dos sete filmes episódicos já existentes.

9- Guerra

Ao contrário de tudo que foi lançado de Star Wars no cinema até hoje, o foco de Rogue One é a guerra em si, o sofrimento dos soldados, num mundo palpável, possível de se comparar com a nossa galáxia, num tempo não tão distante. Gareth Edwards, diretor do spin-off, diz que usou imagens reais da Segunda Guerra Mundial e da guerra do Vietnã na concepção de sua ideia para o filme. E isso é bom demais, pela ação, pela história e para nos mostrar que a galáxia da franquia não se resume a sabres de luz.

8- Trilha Sonora

Composta dessa vez por Michael Giacchino (Doutor Estranho), a trilha de Rogue One é a primeira sem John Williams no comando em quase 40 anos de Guerra nas Estrelas. John se focou no Episódio VIII (que estreia no final de 2017) e Michael foi chamado às pressas. Porém, estamos em boas mãos. Giacchino tem seu talento reconhecido e disse que se inspirou muito nos trabalhos já feitos por Williams. Podemos então esperar uma Marcha Imperial? Veremos.

7- Ambientes

Uma coisa impressiona quando se vê os trailers de Rogue One é, sem dúvida alguma, o visual. Todo o posicionamento de câmera, perspectiva de tamanho do ambiente, cores e planetas mostrados, nos dizem em alto e bom som o quão bonito está o trabalho de fotografia, incrível. Ver a Estrela da Morte no céu, arrepia qualquer fã da saga.

6- K 2SO

Uma espécie de C-3PO, mas com uma personalidade ácida, K 2SO é interpretado por captura de movimentos e dublado, em inglês, por Alan Tudyk. O dróide é originalmente uma arma de extermínio do Império e foi reprogramado para ajudar os Rebeldes em missões. Nos trailers apresentados, o personagem rouba a cena e agrada na primeira vez em que batemos o olho e, aparentemente, mantém essa qualidade no longa todo.

5- Clássico é clássico

Um grande acerto na produção de Rogue One: Uma história Star Wars é o período da cronologia da saga em que se passa a história desse filme. Colocando-o momentos antes do primeiro filme feito, Rogue One passa uma ideia de continuidade, nos fazendo acreditar que esse spin-off e Episódio IV pode e deve ser considerado como um filme só, pra ser visto logo em sequência. Seja os troopers, planetas, personagens ou o que foi dito até agora sobre o roteiro, tudo remete à trilogia clássica da melhor maneira possível. E o fato de não ter o texto de abertura tem um bom motivo, Rogue One surgiu com base no primeiro texto de abertura da saga.

4- História fechada

Numa era cheia de continuações, um erro que a Lucasfilm/Disney poderiam cometer é um “Rogue Two”, e ainda bem, eles concordam com a gente nesse ponto. A história é fechada, com começo, meio e fim, introduz o Episódio IV e não deixa pontas soltas, ponto. Por que isso é bom? Porque contar uma história paralela já é difícil e complicar isso ainda mais fazendo uma continuação no mesmo período de um dos filmes originais, não seria só arriscado como poderia sair algo errado. Porém, se todos os personagens novos de Rogue One não são vistos no Episódio IV, o motivo mais bem entendido é triste: talvez eles não sobrevivam ao final da história.

3- A Força

A Força é aquilo que nos cerca e nos une, é a crença na galáxia de Star Wars e que faz o Lado sombrio e a Luz entrarem em conflito. Apesar de não termos Jedi, a Força é citada várias vezes no material promocional pelos personagens, e mostra ao público que a fé em algo tão pouco conhecido é o que mantém a vontade de lutar para conseguirem a liberdade na galáxia.

2- Tarkin

(SPOILER – EPISÓDIO IV: UMA NOVA ESPERANÇA)

Líder militar do Império, Grand Moff Tarkin faleceu quando a Estrela da Morte foi destruída por Luke Skywalker. De grande importância no Império, Tarkin era o controlador da estação e participou de seu desenvolvimento. Confirmado oficialmente no filme, o personagem em Rogue One traz de volta ao mundo dos vivos o ator Peter Cushing, morto em 1994, agora com sua face recriada em computação gráfica e com um dublê de corpo. E o resultado? Estamos loucos pra ver!

1- Darth Vader

Famoso e premiado como o maior vilão da história do cinema, Darth Vader está em Rogue One em seu auge, com um grande poder, Vader aparecerá pouco, mas fazendo bonito. Segundo o diretor Gareth Edwards, o Sabre de Luz que o vilão carrega não está ali à toa. Podemos esperar então grandes feito do Lord Sith mais querido dos fãs? Veremos a partir desta quinta.