O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas.
Filme de 1985 com 1 hora e 50 minutos de duração.
Sinopse: Sete amigos recém-formados se deparam com a amarga realidade do mundo real, tendo que conviver com a insegurança profissional e emocional nesta nova fase da vida. Este novo momento pode pôr em risco a amizade existente entre eles, a qual acreditavam que seria eterna.
Opinião com Café.
Henry Braga.
Já deixei bem claro aqui no site que as obras que mostram “a vida como ela é” me encantam, mas se você não conhece nenhuma obra assim, lhe apresentarei algumas: How I Met Your Mother, Entre Nós, Conta Comigo e Anos Incríveis.
Pois bem, “O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas” tinha tudo para ser uma dessas obras, eu disse, tinha.
Na trama somos apresentados a sete jovens que acabaram de se formar. Quando você acaba de sair da faculdade você tem uma vida toda pela frente, emprego para procurar, coisas para conquistar, e um mundo bonito e cruel para enfrentar.
No longa, os sete personagens “só” tem a vontade de vencer na vida e a amizade entre eles, que eles juram que será eterna (mas você sabe, nunca é).
Com todo esse foco, temos um lindo e promissor contexto para uma história. Só que não foi bem assim. Nada da vida de um ser humano comum foi é abordado, ou melhor, até foi, só que por um breve período de tempo.
A busca pelo emprego, as decepções com a vida, as contas para pagar e a saudade de casa ficam em segundo plano, a história é totalmente focada em romances e traições (parecia mais uma novela adolescente).
Para quem é nostálgico e curte os anos 80, o filme até que consegue te manter atento, para quem quer um retrato da vida real, a escolha é errada. Não que a história seja ruim, ela apenas não surpreende.
Temos atuações que até trazem uma certa química entre os personagens, mas que são bem medianas. A fotografia, edição e planos de câmera mantém o nível do longa, sem nada de surpreendente. Ponto positivo para trilha sonora composta por David Foster, outra coisa bacana é relembrar as vestimentas e discotecas dos anos 80.
“O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas” tem como maior função te fazer relembrar um pouco dos anos 80. Pois, infelizmente, um filme que tinha tudo para ter uma excelente história não mostra o que a gente queria ver, a vida real.
Nota 6.