Filme de 1972 com 1 hora e 52 minutos de duração.
Sinopse: São Francisco, 1960. Frank Morris (Clint Eastwood) é um condenado que tem várias tentativas de fugas em seu histórico. Ele é enviado para Alcatraz, uma prisão de segurança máxima que também é conhecida como “A Rocha” e que fica em uma ilha, sendo que quem tentou escapar de lá ou foi recapturado ou morreu afogado. Warden Gradativamente Frank vê os pontos vulneráveis de Alcatraz e, com a ajuda de alguns outros internos, tenta pacientemente criar um rota de fuga.
Opinião com Café.
Você deve conhecer a história da lendária prisão de Alcatraz, mas se você não conhece, não prossiga com a leitura, vá assistir o filme e depois você volta aqui para ler a “Opinião com Café”, pois ela tem uma dose de spoilers.
Alcatraz, 1962, prisão de segurança máxima, 36 pessoas tentaram fugir, 23 foram recapturadas, 6 foram mortas pelos policiais e 4 se afogaram, apenas 3 conseguiram fugir, excelente história para um filme, não acha? A grande questão aqui é que essa história realmente aconteceu.
Frank Morris (Clint Eastwood) foi mandado para Alcatraz, ele era conhecido pelo seu Q.I. acima da média, e por várias tentativas de fugas por onde passou, até sua chegada a essa prisão nenhum presidiário tinha conseguido fugir da prisão mais segura do mundo.
Já disse o quanto Alcatraz é segura? Sim, mas é sempre bom lembrar, pois é exatamente isso que o desenvolvimento inicial da trama faz, sua maior preocupação é explicar o quão difícil é fugir de Alcatraz.
A trama segue suas explicações sobre a prisão, mostra o dia a dia dos detentos, até o momento em que Morris conhece os irmãos Clarence Anglin (Jack Thibeau) e John Anglin (Fred Ward), e com a ajuda de Charlie Butts (Larry Hankin) eles começam a bolar um plano para fugir da prisão de segurança máxima.
Apesar do filme retratar uma fuga, temos pouquíssima ação, a trama é um emaranhado de falas com alguns picos de suspense, mas tudo de forma bem feita. O plano é mirabolante, as coisas utilizadas para auxilar a fuga são inimagináveis, mas se você pesquisar sobre a história real irá ver que algumas coisas foram até mais surreais.
Clint Eastwood passa um ar misterioso para seu personagem, ele é inteligente, frio e calculista, e carrega boa parte da trama sozinho, os outros três do quarteto não comprometem, assim como os outros coadjuvantes, porém o mais interessante da trama é que mesmo sabendo que eles são criminosos nós torcemos para que eles consigam fugir, essa “simpatia” pelos criminosos vem graças ao diretor da prisão que carrega uma antipatia sem igual.
E apesar do longa ser baseado em fatos reais ele apresenta uma pitada de fantasia, mas o que seria do cinema sem uma pitada de fantasia?
Nota 9.