Descrição: O poder de moldar o tempo e o espaço. A capacidade de prever o futuro e revisitar o passado sempre que quiser. E, mesmo com essas capacidades acima de qualquer escala humana, o onipotente Dr. Manhattan está agora preso em uma teia de acontecimentos tão catastróficos, que nem mesmo suas espantosas habilidades podem ser capazes de evitá-los. Em ‘Antes de Watchmen: Dr. Manhattan’, J. Michael Straczynski e Adam Hughes nos transformam em testemunhas oculares das escolhas impossíveis que um deus inexperiente (e por vezes impotente) precisa fazer, em mais uma reimaginação do fantástico universo criado por Alan Moore e Dave Gibbons em Watchmen!
Opinião com Café.
O professor Clóvis de Barros Filhos diz mais ou menos assim: “Você só pode viver as tristezas e alegrias da vida que você escolheu, pois se você tivesse feito outras escolhas, viveria tristezas e alegrias diferentes”.
Lendo a HQ Antes de Watchmen: Dr. Manhattan é possível notar isso claramente, na história, Jon Osterman cria diversos universos paralelos, por onde vê quais eram as possibilidades possíveis em sua vida.
Na trama vemos várias coisas, sua pesquisa nuclear, relacionamento com seu pai, a troca do Rorschach pela Espectral, e consequentemente a traição a Jane, Manhattan analisa todas suas escolhas, e vê o que poderia ter acontecido se tivesse feito escolhas diferentes.
O ponto mais notável é a forma com que o roteirista J. Michael Straczynski conduz a HQ, nela o Dr. é centro do universo, e cada escolha sua muda um cenário todo, se não foi genial, Michael conduziu relativamente bem a história.
A arte é boa, mas não é nada espetacular, tendo como a coisa mais notável na história algumas páginas de ponta cabeça.
A história em si não trouxe muita coisa além da questão já dita do “cada escolha uma renúncia”, de novo tivemos o relacionamento de Jon com seu pai e sua conversa com Ozymandias, que daria início ao plano original de Watchmen.
Nota 5.
Em tempo: Depois de ler a história, vemos que realmente escolhas mudam tudo, a DC claramente errou em fazer a série Antes de Watchmen, era melhor só manter a história original, mas como Jon mesmo diz: “É tudo uma questão de perspectiva”