Filme de 1983 com 1 hora e 47 minutos de duração.
Sinopse: O grupo Monty Python apresenta uma série de esquetes sobre os estágios da vida, do milagre do nascimento até a morte. A ironia, a crítica social e o bom humor, é claro, marcam presença em cada segmento do filme.
Opinião com Café.
De onde viemos? Para onde vamos? Qual a nossa missão na terra? Existe céu e inferno? Quem veio primeiro, o ovo ou a galinha? Qual o sentido da vida? Essas são algumas das milhares de perguntas misteriosas que cerca o nosso universo, e foi pensando nisso que Terry Gilliam, Terry Jones, John Cleese, Eric Idle, Graham Chapman e Michael Palin, um grupo chamado Monty Python fizeram o longa, “O Sentido da Vida“.
Nessa comédia misturado com musical, o grupo retrata a vida desde o nascimento até a morte, com pequenas histórias eles passam por todas as fases da vida.
Logo de cara com o nascimento de uma criança é possível ver a falta de empatia que os grandes hospitais demonstram, e como é a diferença entre ricos e pobres, sem contar a genial sacada sobre a família católica que não podia usar camisinha, porque a religião não permitia, sendo assim, eles tinham centenas de crianças para cuidar… o filme segue com essa acidez até o final.
Os assuntos abordados são muitos, desde guerras a tráfico de órgãos, todas as críticas contam com um humor nonsense muito bom, algumas das histórias além de te cativar, faz você pensar como que o mundo é capitalista e só liga para seus próprios interesses.
Mas nem tudo é perfeito, o filme peca muito em alguns quesitos, algumas críticas são genias, e outras são bem fracas, assim como as histórias e piadas apresentadas, sua oscilação infelizmente ocorre durante toda a trama.
O Sentido da Vida é um daqueles poucos filmes que pode passar o tempo que for, sempre será atual, tudo graças a Monty Python o grupo que pensa “fora da caixa”.
Nota 7.8