Filme de 2012 com 1 hora e 34 minutos de duração.
Sinopse: O vendedor de seguros Mickey Prohaska (Greg Kinnear) arma um plano para arrecadar um bom dinheiro, e deixar a cidade de Wiscosin. Mas, ele não contava com um imprevisto e a entrada de um ex-presidiário (Billy Crudup) na jogada, tornando a situação atribulada e fora de controle.
Opinião com Café.
Pense em um charlatão de primeira categoria, pensou? Multiplique por dois e o resultado é Mickey Prohaska, interpretado por Greg Kinnear, ele é um vendedor de seguros que faz tudo para conseguir vantagem em cima de seus clientes, mas sua vida financeira não anda muito boa, ele vê a chance de tudo mudar quando Gorvy Hauer (Alan Arkin) entra em sua vida, ele contrata um plano de seguros e no meio da negociação Mickey descobre um valioso violino.
O primeiro ato do filme é extremamente lento e cansativo, a vida do Mickey é apresentada e um filme que é classificado como comédia não lhe faz rir em momento algum, a única coisa que sentimos pelo protagonista é um pouco de pena, afinal, nada dá certo em sua vida.
Outra coisa ruim são as atuações nessa primeira parte, só Mickey se salva, ele consegue transmitir um ar cretino e de desespero ao mesmo tempo.
Gorvy é um velho totalmente chato, suas falas são arrastadas, assim como Bob Egan interpretado por David Harbour um vendedor que Mickey contratou, Bob passa um ar de pessoa certinha, mas é totalmente sem sal nesse começo de filme.
No segundo ato é onde o filme começa a embalar, porém ele ainda é cansativo e os fatos que são apresentados lhe faz pensar que o que está acontecendo com Mickey não poderia acontecer com ninguém, é muito azar para uma pessoa só. Ele é totalmente dependente desse único cliente, Gorvy. Bob faz tudo regradinho, o que é um horror para os planos de Mickey e um outro personagem com uma atuação no mínimo estranha é apresentado, Randy Kinney vivido por Billy Crudup adentra ao filme como um instalador de sistema de segurança, ele apresenta sintomas de bipolaridade, em alguns momentos está conversando tranquilamente e em outros ele surta.
No terceiro ato temos a explicação do filme, a história finalmente faz sentido, nessa altura da trama temos uma sacada genial, um dos finais mais mirabolantes que você poderia encontrar, pecando apenas pela rapidez com que é apresentado, todas aquelas atuações horríveis do começo do filme tem um motivo, a única coisa que não muda é a sorte de Mickey, bem, talvez tenha mudado um pouco, mas ainda assim é bem ruim.
Erros na construção da história o filme quase não apresenta, a paisagem é muito bonita, e a trilha sonora é esquecível, seu maior pecado é ter um fim tão bom para uma história tão cansativa, volto frisar, o início da trama é extremamente arrastado, você tem que assistir praticamente 40 minutos para que a história comece te cativar, e o final, que é a melhor parte, é explicada em menos de 10 minutos.
Numa fria é um filme que levará um tempo para te entreter, mas que fará você voltar e assistir novamente o fim da trama, uma obra com mais baixos do que altos, mas que ainda assim tem uma boa história.
Nota 6.