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Saudades Paraguaias….

Assunção está mais para um filme de ação, soldados armados guardando receptáculos de discursos políticos que nada tem de civilizado para o agrado de um povo desvairado….

A população Guarany clama por melhorias, em meio a cidade suja e patética, o qual minha alma transfigura de sua “imagem”, e queria ao menos soubesse que existo…

Em meio as ciladas de minha mente, funesta, mas honesta, que escreve para ti, sem saber se algum dia, minha timidez vai deixar o medo de lado, e realizar o credo em oferecer o que há de mais sublime, a fidelidade e sinceridade, de carinhos infinitos, juramentados diante meu espírito atrevido em prestar homenagem a tamanho mistério…

A saudade em um momento de glória, rechaçado em saber que vou ver minha “musa”, polarizada como um sândalo que vem perfumar o vazio de minha solidão…

Nunca diria “adeus” sendo um adeus, eu vivo pois, toda vez que vejo você, ou poucas vezes que me atrevo a te olhar, sinto-me leve, usando de termos da “cultura pop”: Superman indo de encontro ao abraço fraternal.

Agora que escrevo, imagino o olhar tênue em uma saudade acompanhada por uma subjetividade, que se levanta como um sol, a lançar seus raios pela Bacia do Prata.

Você, minha fonte de inspiração em um Paraguai, atormentado por fantasmas, de um passado de armas, tão varonil e senil, que bastaria um olhar seu para meu “eu” ser seu totalmente.

Como queria ouvir suas angustias, e compartilhar um pouco o frescor de suas mágoas e fabricar novos contingentes, para uma idolatria “shakeasperiana” em ser seu Romeu, Hamlet, mas tendo a ousadia de um Eros faústico em ser detentor de suas emoções mais profundas.

Assunção você tomou conta do meu coração, em suas fraquezas me descubro forte, e no semblante de ajudar o próximo, assinto a pedir Deus, que me dê graça de olhar sua Assunção em meu semblante novamente, assim como essa saudade paraguaia, entorpece meu cunho mental agora.

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