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Personagens Brasileiros | Lagarto Negro

Nesse vasto mundo de heróis nacionais, surge um que não tem poderes. O Lagarto Negro trabalha na parte “feia” da cidade “maravilhosa”. O herói que tem treinamento em guerrilha urbana e se espacializou em Israel na prática do antiterrorismo, não gosta de usar armas letais, sua preferência é o uso do nunchaku.

O próprio autor não acredita que a falta de poderes seja prejudicial ao herói…

O personagem não possui super-poderes, embora eu acredite que esta ausência não descaracterize o gênero dos super-heróis”.

Ele trabalha na parte feia do Rio de Janeiro, não usa armas letais, seria ele o Batman brasileiro? Ao contrário do morcego que tem uma história de origem mais que conhecida, o Lagarto não tem. Nem seu verdadeiro nome foi revelado…

Nunca lancei uma origem, embora, em algumas HQs, deixe vestígios dela.

Leia nossa entrevista com o Gabriel Rocha.

Mas sabemos que o herói por trás do traje foi instrutor do batalhão de operações especiais da elite da Polícia Federal. Por isso tais treinamentos já citados. Mas chega um momento que ele não aguenta mais a corrupção dentro do próprio batalhão, então é nessa hora que ele resolve simular a própria morte. A partir de então, ele é recrutado por uma organização não governamental, onde começa trabalhar no combate ao crime organizado e, também, contra a corrupção governamental.

Você pode ler essa HQ pelo ISSUU

Ainda conseguimos apurar que o Lagarto Negro é torcedor do América (RJ). E, nada melhor do que saber do próprio autor como surgiu a ideia de criação desse personagem…

Era 1998 e, na época, eu estava na faculdade. Havia uma publicação em bancas que tinha aberto oportunidade para colaboradores. Imaginei o personagem para esta revista, e enviei quatro páginas de amostra (enviei os originais, jamais façam isso!). Recebi uma resposta positiva, mas a publicação deixou de ser editada. Decidi então lançar o personagem em publicação independente, estilo fanzine por fotocópia. O personagem depois saiu em uma outra revista, que foi para as bancas em duas edições entre 1999 e 2000″.

Capa do post desenhada por Juliano Rocha.

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