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Witness é muito Breaking Bad

“Duas temporadas já se passaram, as histórias de Jimmy McGill e de Mike Ehrmantraut até se encontraram, mas ainda não se uniram”. Comecei falar sobre o episódio anterior com essa frase.

Pois bem, os dois começam dar pinta de uma possível parceria. Mesmo com o jeito fechado de Ehrmantraut. Aliás, o velhinho, que é um exímio caçador, virou objeto de caça. Apesar de sua inteligência, e de ter tentado voltar ao controle da situação. Gus foi mais esperto e acabou enganando-o.

Um ponto extremamente positivo foi a rapidez da aparição de Gus. Temporada passada os fãs descobriram “Fring’s Back” com o nome dos episódios. Um episódio e meio se passou e, realmente, Fring’s Back. Sem enrolação, sem fazer o telespectador de bobo, simples e direto.

Assim como foi com Breaking Bad, simples e direto.

Aliás, tudo roda com a cara de Breaking Bad na trama de Mike Ehrmantraut. Os cortes de câmera, os planos detalhes e, principalmente, o cenário “desértico” de Albuquerque.

Em paralelo temos a rixa dos irmãos McGill. Em uma história onde não há mocinhos, Jimmy parece levar a pior. Seu irmão mostra um poder de manipulação muito grande. E por mais que algumas brigas aconteçam entre os dois, até o momento a história não caminhou.

Podemos dizer que tivemos dois episódios. Duas histórias. A de Mike caminhando com passos largos, a de Jimmy engatinhando.

Ps: Já tinha dito que o Howard Hamlin parece um robô. A cena que ele pula o muro nesse episódio demonstra isso claramente…

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