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Opinião com Café | Scoop – O Grande Furo

Filme de 2007 com 1 hora e 37 minutos de duração.

Sinopse: Sondra Pransky (Scarlett Johansson) é uma estudante de jornalismo que está visitando alguns amigos em Londres. Ela vai ao show de mágica de Sidney Waterman (Woody Allen), que a chama ao palco para fazer o truque de desmaterialização. Sondra entra em uma caixa mas, enquanto o truque acontece, surge para ela o espírito do repórter Joe Strombel (Ian McShane), morto recentemente, que lhe oferece um grande furo: a identidade do assassino do tarô. Ele diz a Sondra que o assassino é Peter Lyman (Hugh Jackman), um aristocrata inglês. Sondra e Sid decidem investigar Lyman, mas ela acaba se apaixonado por ele.

Opinião com Café.

Woody Allen é um diretor complicado, faz algum tempo que ele mantem a média de produzir um filme por ano, logo isso causou grandes produções, grandes fracassos e obras medianas.”Scoop” se encaixa nas obras medianas, o longa conta a história de Sondra Pransky (Scarlett Johansson), uma estudante de jornalismo que durante um show de mágica de Sidney Waterman (Woody Allen), é convidada a participar de um truque, a grande questão é que inexplicavelmente Joe Strombel (Ian McShane), um jornalista que havia falecido aparece e conta para Sondra que o serial killer que estava solto pela cidade era o ricaço Peter Lyman (Hugh Jackman), então a moça decide pedir ajuda para Sidney para capturar o tal assassino, no meio das investigações ela acaba se apaixonado por Peter, com isso temos nossa uma hora e meia de trama.

“Scoop” é aquele filme que serve para você assistir naqueles dias chuvosos de terça-feira, a trama é de uma leveza sem igual, uma hora e meia de filme voa, os personagens são carismáticos, o ritmo e a trilha sonora do filme te cativam e Woody Allen entrega uma boa obra para o público.

Porém algumas pontas ficam soltas na trama, existe um certo exagero em alguns momentos, mas não é nada que estrague a história, só que o que mais me chamou a atenção foi Scarlet Johansson, quando pensamos nela pensamos em uma musa do cinema, mas Woody Allen resolveu trabalhar de forma diferente com a bela moça, em suas mãos ela virou uma ingênua repórter de roupas largas, ele explorou o lado menininha dela.

Hugh Jackman também vai bem em seu papel, ele é seguro de si, e seu personagem não exige muito. Allen interpreta o que mais gosta de interpretar, um personagem que fala muito e que fala rápido.

Apesar de pequenos erros a trama se segura e mantem seu ritmo adocicado, lógico que está longe de ser um “Manhattan” ou uma “Annie Hall“, mas mesmo não sendo um primor técnico, “Scoop” é melhor do que a maioria das coisas que vemos por ai.

Nota 7.5